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Reforço de vacina contra COVID-19 em 2022 está em estudo, anuncia Queiroga

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Junho de 2021 às 17h15

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Cottonbro/Pexels
Cottonbro/Pexels

Nesta segunda-feira (21), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga fez parte da Comissão Especial da COVID-19, onde afirmou que o governo ainda estuda a possibilidade da realização de um reforço vacinal contra a COVID-19 em 2022. Na ocasião, Queiroga também falou sobre a situação dos professores e mencionou um estudo de grupo de controle, realizado em Botucatu (SP).

O Ministério da Saúde tem trabalhado em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com universidades internacionais e nacionais para estudar melhor o contexto da efetividade das vacinas, conforme conta Queiroga, durante a audiência. 

"Exemplo eloquente é o estudo realizado em parceria com a UNESP na cidade de Botucatu, em que já imunizamos com a primeira dose a população da cidade do interior de São Paulo. Em dez horas, conseguimos imunizar mais de 60 mil habitantes da cidade", afirmou o ministro. "Nós vamos comparar a população de Botucatu vacinada com a AstraZeneca com a população do PNI e assim não só vamos estudar a efetividade da vacina AstraZeneca, mas também possíveis variantes da COVID-19", completou.

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O ministro conta que também já foi traçado um panorama com direito a negociações com farmacêuticas como a Pfizer e a Moderna para usar agentes imunizantes no ano de 2022 para fazer uma revacinação. "Claro que ainda não temos todas as respostas se será necessário fazer uma vacinação de duas doses como fizemos neste ano, se apenas precisaremos de um reforço, se o reforço é com o mesmo agente imunizante, se é com outro agente", apontou.

Além disso, Queiroga afirma estar "muito seguro" de que a campanha de vacinação vá caminhar com celeridade. "Observamos com satisfação que a campanha vem evoluindo", disse, considerando a média do mês de junho, de quase 900 mil vacinados por dia. 

Vacinação dos professores

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Na ocasião, Queiroga chegou a defender o retorno às aulas presenciais ainda no segundo semestre de 2021 nas escolas de todo o país. “No meu entendimento, não é fundamental que todos os professores estejam imunizados com duas doses para o retorno das aulas”, dissertou.

De acordo com o ministro, a educação é um setor estratégico, não só do ponto de vista do aprendizado, mas também para o desenvolvimento de outras políticas públicas. “Nós sabemos que os alunos nas escolas não só têm a educação, eles também têm outras ações importantes e fundamentais, como segurança alimentar, assistência à saúde”, pontuou. Queiroga aproveitou para lembrar que em alguns estados as aulas presenciais já foram retomadas na rede pública, além da volta nas escolas particulares em quase todo o país. 

Fonte: CNN, Correio Braziliense