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Quem foi totalmente imunizado contra COVID pode dar "adeus" para máscara nos EUA

Por| Editado por Claudio Yuge | 13 de Maio de 2021 às 21h40

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Andrea Piacquadio/Pexels
Andrea Piacquadio/Pexels

Desde o início da pandemia do coronavírus SARS-CoV-2, os Estados Unidos anunciaram, nesta quinta-feira (13), uma das orientações mais aguardadas: o relaxamento quase total das medidas de proteção contra a COVID-19, como fim do uso de máscaras e do distanciamento social. No entanto, as medidas valem apenas para as pessoas que já foram totalmente vacinadas — com as duas doses ou com a dose única, dependendo da fórmula — há pelo menos duas semanas. É importante ressaltar que quem não tomou o imunizante deve manter todos os cuidados.

Em nova atualização das medidas de proteção contra a COVID-19, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), autoridade federal de saúde do país, passaram a autorizar que pessoas totalmente imunizadas possam permanecer sem máscara em ambientes abertos ou fechados. Este grupo também não é mais obrigado a manter o distanciamento social.

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A exceção é quando um estado, cidade ou estabelecimento tenha alguma regra específica sobre isolamento e medidas protetivas. Nestes casos, prevalece a lei estadual ou ainda o protocolo de uma ambiente de trabalho, por exemplo. Além disso, as pessoas totalmente vacinadas ainda precisam usar máscara caso viajem de avião, ônibus ou trem. O mesmo vale para lugares específicos e considerados de risco, como hospitais, consultórios médicos, lares de idosos, abrigos e presídios.

Por que os EUA orientam que pessoas completamente vacinadas deixem as máscaras de lado?

As medidas de flexibilização quase totais só foram possíveis, segundo os CDC, por causa de novas evidências científicas que indicam que a vacinação completa reduz o risco de infecção e de disseminação do coronavírus SARS-CoV-2 para outras pessoas, além de prevenir quadros mais graves e óbitos. No país, foram adotadas as vacinas de mRNA (RNA mensageiro) que têm as maiores taxas de eficácia, como a fórmula da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

Em paralelo, 35% da população dos EUA já está totalmente vacinada, conforme os dados dos CDC. Além disso, mais de 46% dos norte-americanos receberam pelo menos uma dose de um imunizante contra a COVID-19. Vale lembrar que imunização é uma estratégia coletiva, ou seja, não adianta que uma única pessoa se vacine para estar segura contra o agente infeccioso. Neste contexto, as autoridades de saúde consideram que esta é uma porcentagem aceitável para flexibilizar as restrições pelo menos entre os vacinados.

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Agora, o CDC continuará a analisar o cenário da pandemia no país e, dependendo do cenário, novas orientações podem ser compartilhadas para a população norte-americana. Para conferir todas as orientações da agência, clique aqui.

Fonte: Wall Street Journal