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Quarta dose contra covid-19 deve demorar a acontecer, estimam especialistas

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Fevereiro de 2022 às 18h54

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e_mikh/envato
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As informações sobre a quarta dose da vacina contra covid-19 ainda não estão concretas, e muitos pesquisadores buscam entender sua necessidade. Paralelamente, alguns lugares já estão até mesmo colocando-a em prática, para determinados grupos de risco. No entanto, especialistas têm estimado que é improvável que recomendem uma quarta dose para a população geral tão cedo.

Aqui no Brasil, o Ministério da Saúde liberou o uso da quarta dose da vacina para pacientes imunossuprimidos, que passam por hemodiálise, vivem com HIV ou estejam em quimioterapia. No entanto, a Pasta rejeita a ideia da quarta dose da vacina em idosos, por enquanto, sob o argumento de que ainda faltam dados. Ainda assim, o Governo de São Paulo já anunciou que vai aplicar a dose no público acima dos 60, a partir de abril.

No entanto, em entrevista ao The New York Times, o imunologista John Wherry chegou a prever que a quarta dose pode ser desnecessária para a maioria das pessoas, com exceção apenas do público acima de 65 anos. Anteriormente, o Anthony Fauci, conselheiro médico chefe do governo Biden, também estimou que seja difícil a recomendação de uma quarta dose antes de setembro.

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O ponto de vista de alguns especialistas — e de alguns estudos científicos — é que três doses da vacina já são suficientes para proteger a maioria das pessoas de doenças graves e morte por um longo período. Recentemente, a grande vilã da pandemia tem sido a Ômicron, mas a Pfizer já anunciou que três doses de seu imunizante podem neutralizar a variante.

Pesquisas recentes sugerem que, na maioria das pessoas, a imunidade adquirida com a vacinação completa (ou seja, primeira dose, segunda dose e reforço) se manterá por um longo tempo, e mesmo que mutações em novas variantes alterem algumas das regiões virais que as células T (responsáveis pelas respostas antivirais do organismo) reconhecem, ainda haveria outras suficientes para manter uma resposta imune satisfatória.

No entanto, a covid-19 ainda é um enigma a ser decifrado gradualmente pela ciência, por isso há muita coisa que não se sabe sobre a doença e seu potencial. Logo, por enquanto tudo se trata de uma estimativa. Resta esperar pelos próximos estudos e ficar de olho nos índices de hospitalização e morte conforme a campanha vacinal avança.

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Fonte: Nature, BioRxiv via The New York Times