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Praticar ioga por 15 minutos ao dia ajuda a prevenir doenças cardiovasculares

Por| Editado por Luciana Zaramela | 28 de Dezembro de 2022 às 14h15

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 vladans/envato
vladans/envato

Um estudo publicado no periódico Canadian Journal of Cardiology revelou que praticar 15 minutos de ioga por dia já é suficiente para prevenir doenças cardiovasculares. A conclusão foi que unir tal prática a um regime regular de exercícios físicos é mais eficaz do que fazer exercícios de alongamento.

Conforme apontam os autores do estudo, a incorporação de ioga à rotina reduziu a pressão arterial e a frequência cardíaca, além de melhorar o risco cardiovascular em 10 anos. Para chegar a essa descoberta, o grupo analisou 60 pessoas com pressão alta e síndrome metabólica.

Durante o programa de exercícios, que durou aproximadamente três meses, os participantes foram divididos em 2 grupos, que realizaram 15 minutos de ioga ou alongamento, além de 30 minutos de treinamento aeróbico 5 vezes por semana.

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Após três meses, os pesquisadores notaram diminuição da pressão arterial e frequência cardíaca em ambos os grupos. No entanto, a pressão arterial teve uma redução mais notável nos que praticaram ioga, em comparação com os que fizeram alongamento. Os pesquisadores afirmam que o grupo de ioga ficou estável no começo, mas, depois de três meses, mostrou avanços anti-hipertensivos em relação ao outro grupo.

Embora tenha sido demonstrado que a ioga beneficia pacientes hipertensos, a causa exata desse efeito positivo não é totalmente compreendida. "O estudo fornece evidências para uma opção adicional de terapia não farmacológica para redução do risco cardiovascular e controle da pressão arterial em pacientes com pressão alta, no contexto de um programa de exercícios", afirmam os pesquisadores.

A recomendação dos autores é que os pacientes tentem praticar exercícios e busquem alívio do estresse para o controle da hipertensão e das doenças cardiovasculares. A conclusão é que praticar ioga pode ser mais benéfico como complemento da rotina de exercícios aeróbicos, quando comparado ao alongamento muscular.

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Fonte: Canadian Journal of Cardiology via Science Daily