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Por que países que usam CoronaVac enfrentam alta de casos da COVID-19?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Julho de 2021 às 13h20

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Katja Fuhlert / Pixabay
Katja Fuhlert / Pixabay

O recente aumento de casos, mortes e internações por COVID-19 no Chile tem sido responsável por olhares duvidosos dirigidos à CoronaVac, vacina que tem sido aplicada em massa no país em questão. Com a hipótese de aplicar uma terceira dose como reforço, as dúvidas sobre a eficácia do imunizante ficaram ainda maiores.

No entanto, um estudo do Ministério da Saúde chileno realizado com 10 milhões de pessoas já apontou que a redução das mortes com o uso da CoronaVac se mostrou alta (80%), assim como a das internações em UTIs (89%). Enquanto isso, no Brasil, há um estudo de cobertura vacinal massiva no município de Serrana (SP) com uma queda de 95% nas mortes, o que mostra a capacidade da CoronaVac de reduzir mortes e internações e o próprio número de casos.

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Em meio às dúvidas fomentadas pela situação do Chile, o diretor do Instituto Butantan (que produz a CoronaVac aqui no Brasil), Dimas Covas, diz que a alta de casos no Chile aconteceu por uma série de motivos: “Eles abandonaram as medidas de restrição em meio a uma forte onda, e os novos casos de internação e óbitos foram em grande parte nos indivíduos não vacinados".

Susan Bueno, da Universidade do Chile, disse em entrevista à Folha que, em vez de comparar vacinas, os governos devem priorizar “vacinar todo mundo, porque, se tivermos as melhores vacinas e não forem para todos, pouco irá adiantar”.

Fonte: Folha de S. Paulo