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Nova vacina pode combater Ômicron e virar o jogo na pandemia

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Janeiro de 2022 às 13h16

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Garakta-Studio/envato
Garakta-Studio/envato

Na última quarta (19), a empresa francesa de biotecnologia Valneva apresentou os resultados de sua nova candidata a vacina contra covid-19 (VLA2001), que mostra ser eficaz contra a variante Ômicron. Trata-se da primeira vacina de vírus inteiro inativado a ser testada na Europa.

Para verificar se o imunizante consegue neutralizar realmente a nova cepa do coronavírus, o grupo de cientistas analisou as amostras de 30 participantes. O método também foi aplicado para verificar a eficácia do imunizante em conter a variante Delta.

Segundo esse estudo, todas as amostras testadas apresentaram eficácia da vacina na neutralização da cepa original do SARS-CoV-2 e da variante Delta. Por sua vez, a pesquisa constatou que 87% das amostras apresentavam anticorpos neutralizantes contra a Ômicron.

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O que torna a vacina diferente das outras?

Como ela é baseada no vírus inteiro inativado, a estimativa é que a VLA2001 apresente ao sistema imunológico todos os componentes estruturais do vírus SARS-CoV-2, não apenas a proteína spike, como muitas outras vacinas contra a covid-19 fazem. Por conta disso, os especialistas esperam que a vacina da Valneva produza uma resposta imune protetora mais ampla.

“Estamos extremamente satisfeitos com esses resultados, que confirmam o potencial de proteção de amplo espectro de nossa vacina de vírus inteiro inativada e sua capacidade de abordar 'variantes de preocupação' [VOCs, na sigla original] atualmente em circulação. Esses resultados se somam a descobertas anteriores de nosso estudo, no qual duas doses de VLA2001 mostraram induzir níveis superiores de anticorpos neutralizantes", afirmou Juan Carlos Jaramillo, diretor médico da Valneva, em comunicado.

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Fonte: Valneva