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Mulheres são mais propensas a covid longa, segundo estudo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 22 de Junho de 2022 às 15h31

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SouthworksStock/Envato
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Segundo um estudo publicado na revista Current Medical Research and Opinion, as mulheres são mais propensas a covid longa. Para chegar a essa informação, os cientistas da Johnson & Johnson analisaram dados de cerca de 1,3 milhão de pacientes.

Como já sabemos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define a covid longa como uma "condição pós-covid ocorre em indivíduos com histórico de infecção por SARS CoV-2 provável ou confirmada, geralmente três meses após o início da covid-19 sintomática, e que duram pelo menos dois meses".

O novo estudo sugere que mulheres com covid longa estão mais sujeitas a uma variedade de sintomas que vão desde problemas de ouvido, nariz e garganta a distúrbios neurológicos, cutâneos, gastrointestinais e reumatológicos. No entanto, os pacientes do sexo masculino são mais propensos a apresentar distúrbios endócrinos, como diabetes.

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Segundo os autores do artigo, conhecer as diferenças na função do sistema imunológico entre mulheres e homens pode ser um importante fator para lidar com a síndrome de covid longa. A teoria é que as mulheres apresentam respostas imunes mais rápidas, capazes de proteger da infecção inicial e da gravidade, mas que ao mesmo tempo aumentam a vulnerabilidade ​​a doenças autoimunes prolongadas.

Entender essas diferenças, conforme comentam os pesquisadores, pode ser crucial para a identificação e o desenvolvimento de terapias eficazes e intervenções de saúde pública. No entanto, existem aspectos que ainda devem ser estudados: as mulheres podem estar em maior risco de exposição ao vírus em determinadas profissões.

Além disso, “pode haver disparidades no acesso aos cuidados com base no gênero que afetam a história natural da doença, levando a mais complicações e sequelas”. De qualquer forma, vale ficar atento aos sintomas da covid longa.

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Fonte:  Current Medical Research and Opinion via EurekAlert!