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MedTech | As 5 inovações cientificas mais interessantes do mês [11/21]

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Novembro de 2021 às 09h40

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National Cancer Institute/Unsplash
National Cancer Institute/Unsplash

Máscara que brilha para indicar a presença de Sars-CoV-2. Injeção de gel que pode curar a paralisia. O mês de novembro contou com uma generosa safra de invenções que, em curto ou longo prazo, podem mudar a medicina radicalmente. Separamos as cinco inovações científicas mais interessantes desse período.

Máscara brilhante

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Num contexto em que a realização de testes para a covid-19 é tão importante, imagina se a sua máscara fosse capaz de te indicar se você carrega o vírus ou não. É justamente essa a proposta de um estudo que noticiamos logo no início de novembro, mais precisamente no dia 4: o diretor da Kyoto Prefectural University (Japão) desenvolveu uma máscara que brilha quando detecta SARS-CoV-2.

A estrutura interna da máscara possui um anticorpo fluorescente que reage com a radiação ultravioleta se o vírus estiver presente. O anticorpo fluorescente brilha sob luz negra ou sob a luz emitida por telefones celulares e outros tipos de energia. A máscara funcionou com todos os participantes envolvidos no estudo, e a ideia agora é levá-la para aprovação e, quem sabe, comercialização.

Teste que muda de cor

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Normalmente, as amostras de feridas precisam ser analisadas em um laboratório, levando tempo, esforço e recursos para identificar uma infecção. No entanto, uma invenção de pesquisadores da University of Bath, da University Hospitals Bristol e do Weston NHS Foundation (Reino Unido) pode mudar esse cenário.

Trata-se de um teste que muda de cor para indicar se uma ferida está infectada com bactérias nocivas. A invenção funciona por meio de pequenas vesículas (pequenas estruturas bolhosas dentro de uma célula) que envolvem um corante fluorescente. Quando a amostra de uma ferida infectada entra em contato com a solução, as bactérias fazem com que essas vesículas liberem o corante, levando à mudança de cor.

Robô de vacinas

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As pessoas que têm medo de agulha podem comemorar: uma empresa vinculada à Universidade de Waterloo (EUA) criou o Cobi, um robô que pode aplicar vacinas sem agulha nenhuma. É que em vez da agulha, o Cobi usa um jato de fluido de alta pressão, da espessura de um fio de cabelo, para injetar o imunizante diretamente no tecido.

Injeção de gel contra paralisia

Neste mês, a ciência deu um pequeno passo rumo a um possível tratamento contra a paralisia. Isso porque um grupo de pesquisadores desenvolveu um gel injetável capaz de reverter a paralisia em roedores com lesões graves na medula espinhal. O produto regenera os nervos lesionados e repara outros tecidos vitais, permitindo recuperar a capacidade de andar em aproximadamente quatro semanas.

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O próximo passo, depois do estudo bem sucedido em roedores, é procurar a Food and Drug Administration (FDA) para iniciar o processo de aprovação dessa nova terapia para uso em humanos.

Monitor de saúde óssea

A lista de inovações científicas de novembro se encerra com um dispositivo minúsculo capaz de monitorar saúde óssea, desenvolvido por pesquisadores da University of Arizona (EUA). A invenção é como um adesivo que imita um tipo de célula encontrada nos ossos. Uma vez colocado no osso, o organismo é levado a pensar que o dispositivo é parte dele, assim o osso cresce até se fundir. A aplicação é pensada principalmente para pacientes com doenças como a osteoporose.