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MedTech | As 5 inovações científicas mais interessantes do mês [05/21]

Por| Editado por Luciana Zaramela | 26 de Maio de 2021 às 13h00

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Pressmaster/Envato
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Em abril, compilamos as principais inovações tecnológicas na área da saúde do mês. E neste mês de maio, trazemos mais cinco inovações, como uma prova de que as relações entre a medicina e a tecnologia estão cada vez mais alinhadas.

Droga que protege do alzheimer

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Dos mistérios da ciência, o cérebro tem potencial para ser um dos maiores. No último dia 7, pesquisadores da Albert Einstein College of Medicine anunciaram um medicamento que funciona como uma espécie de mecanismo de limpeza, eliminando proteínas indesejadas das células cerebrais, o que representa um marco no combate contra o Alzheimer, considerando que a doença em questão é caracterizada pela presença de proteínas tóxicas no cérebro.

Os pesquisadores testaram essa droga em camundongos, e as doses orais administradas ao longo de 4 a 6 meses levaram a melhorias na memória, depressão e ansiedade.

Vacina intranasal contra COVID-19

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Já no dia 11, cientistas da Universidade do Alabama, em Birmingham, nos Estados Unidos, anunciaram um imunizante intranasal contra COVID-19 chamado AdCOVID, de dose única, em parceria com a empresa biofarmacêutica Altimmune. Ao longo do estudo, os pesquisadores notaram que uma única dose intranasal forneceu imunidade esterilizante aos pulmões de camundongos que foram testados e expostos ao coronavírus.

A ideia do imunizante é estimular a imunidade da mucosa no revestimento do nariz e dos pulmões, protegendo o indivíduo não só de gerar infecções como também de transmitir um vírus. Mas vale ressaltar que a vacina intranasal ainda se encontra na Fase 1 de testes clínicos.

Prótese mandibular impressa em 3D

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Enquanto isso, no dia 16, o Hospital Universitário (HU) da USP conseguiu adaptar placas de reconstrução e fixação mandibular para um procedimento chamado mandibulectomia (remoção de parte ou todo o osso mandibular) por meio de impressão 3D.

Essa cirurgia bucomaxilofacial exige placas de titânio para a fixação dos fragmentos ósseos em casos de fraturas, remoção ou reposicionamento. Essas placas devem ser contornadas e adaptadas às diferentes posições ósseas para a obtenção dos resultados desejados. Mas os protótipos também atuam no planejamento de todas as etapas da cirurgia em ambiente virtual. Considerando isso, a impressão permite realizar o procedimento antes mesmo de sua execução no ser humano.

Tratamento com luz para recuperar visão

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No dia 25, veio à tona o caso de um homem no Reino Unido que tinha retinite pigmentosa (doença ocular em que a parede posterior do olho encontra-se danificada) e teve a visão recuperada parcialmente enquanto submetido a um tratamento com estímulos de luz. Esse tratamento consiste em um par de óculos especiais. A luz acessa olho do paciente por meio desses óculos, que capturam imagens de tudo ao seu redor e pulsam no comprimento de onda específico ao qual a proteína da terapia genética responde em tempo real, permitindo que o paciente reconheça as figuras.

A técnica se concentra em restaurar a função visual nos estágios finais da doença, por injeção de um vírus inofensivo modificado para transportar as instruções genéticas para a produção de uma proteína que responde à luz. As instruções são inseridas em células específicas do olho, chamadas ganglionares, e contornam as células danificadas, permitindo que a informação visual seja transmitida ao cérebro quando as células modificadas são expostas à luz.

Privada inteligente que encontra doenças intestinais

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Não há jeito melhor de encerrar essa lista de inovações da saúde: a Smart Toilet, anunciada no dia 25, conta com uma ferramenta de Inteligência Artificial, criada por pesquisadores da Universidade Duke, nos EUA, que ajuda no diagnóstico de doenças gastrointestinais. Essa tecnologia é instalada em vasos sanitários comuns e, para auxiliar nesse diagnóstico, analisa a aparência das fezes.

Basicamente, a inovação tecnológica em questão funciona assim: depois que a pessoa evacua e dá descarga, o sistema fotografa os dejetos dentro do cano de forma automática, armazenando as imagens para análises.