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MedTech | As 5 inovações cientificas mais interessantes do mês [01/23]

Por| Editado por Luciana Zaramela | 31 de Janeiro de 2023 às 12h22

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Walt Disney
Walt Disney

O ano de 2023 já começou trazendo uma série de novidades para a área da saúde, provando mais uma vez que a junção da ciência e da tecnologia é capaz de suprir diversas necessidades dos seres humanos. Com base nisso, separamos as principais inovações científicas deste mês de janeiro.

Terapia gênica capaz de rejuvenescer o coração

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Cientistas britânicos e italianos se concentram na investigação de genes associados ao envelhecimento saudável em idosos, em busca de maneiras de rejuvenescer o coração a partir de um novo tipo de terapia gênica que corrige o DNA, modificando uma variante do gene BPIFB4. Na prática, a solução pode rejuvenescer o coração em 10 anos. Entretanto, ainda não foi testada em seres humanos.

Nos testes com roedores, os cientistas observaram corações com alterações similares daquelas observadas em pacientes idosos com 100 anos ou mais, como se o novo gene tivesse retrocedido o relógio biológico do coração em dez anos.

Trajes de captura de movimento para detectar doenças

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Neste mês, os trajes de captura de movimento usados pelo elenco da franquia Avatar se tornaram alvo de pesquisas, para ajudar a detectar doenças que prejudicam a movimentação. Os cientistas envolvidos testaram a tecnologia em pacientes com ataxia de Friedreich (uma doença hereditária rara, neurodegenerativa, debilitante e paralisante, irreversível) e Distrofia Muscular de Duchenne (caracterizada pela fraqueza muscular progressiva).

Essa abordagem detecta movimentos sutis que os humanos não conseguem captar, e a estimativa é que tenha a capacidade de melhorar o diagnóstico e o monitoramento dos pacientes, no futuro.

Tumores impressos em 3D para combater câncer

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Ainda neste início de ano, cientistas desenvolveram modelos de tumor impressos em 3D que podem ajudar na elaboração de novas terapias mais eficazes contra o câncer. A ideia é usar esse novo sistema de bioimpressão em 3D, que também poderá ser utilizado no futuro para personalizar modelos de tumores mais realistas, baseados em biópsias de pacientes únicos, que permitiriam a criação de tratamentos individualizados e mais eficientes.

Talher eletrônico para pessoas com Parkinson

Em paralelo, estudantes brasileiros desenvolveram um talher eletrônico capaz de ajudar pessoas com Parkinson que enfrentam problemas com mobilidade. A invenção impede que o alimento caia durante o tremor nas mãos do paciente e permite que a comida se mantenha no talher mesmo no evento de inclinação.

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O talher foi desenvolvido com o auxílio de um circuito com um sensor de angulação para análise e estudo dos tremores dos pacientes. Por meio do sensor, é possível gerar um gráfico do tremor, considerando os três eixos de rotação do movimento. O protótipo foi testado em alguns pacientes com condições de tremores em estágio inicial.

Células ciborgues que previnem doenças

Por fim, pesquisadores criaram células ciborgues, que são verdadeiros híbridos entre células naturais e sintéticas. A invenção pode ajudar a área da saúde, ao prevenir ou tratar doenças. Essas células ciborgues têm potencial para se tornar uma nova classe de sistemas sintéticos de administração de terapia, segundo projeção dos próprios pesquisadores envolvidos.

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A proposta dessas inovações científicas é abrir as portas para estudos adicionais sobre a divisão celular e levar a novas aplicações, como o tratamento antibacteriano ou mesmo a terapia do câncer, no futuro.