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Macacos curados da COVID-19 desenvolveram imunidade contra a doença em testes

Por| 21 de Maio de 2020 às 14h31

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Reprodução: Pixabay
Reprodução: Pixabay

Novos estudos começam a aparecer relatando casos de imunidade pós-contaminação pelo novo coronavírus. Na última quarta-feira (20), duas pesquisas trouxeram novas evidências de que estar livre da COVID-19 pode resultar na imunidade contra o SARS-CoV-2, o que significa que vacinas em desenvolvimento podem trazer respostas positivas.

Em um dos estudos, nove macacos foram infectados pela COVID-19 e, após a recuperação, foram expostos novamente ao vírus e não ficaram doentes novamente. De acordo com o Dr. Dan Barouch, pesquisador do Centro de Pesquisa de Virologia e Vacina de um instituto médico de Harvard, em Boston, a pesquisa mostrou que os animais desenvolveram imunidade natural que os protegeram de uma nova contaminação.

Na segunda pesquisa, Barouch e sua equipe testaram 25 macacos com seis protótipos de vacina criados com os anticorpos desenvolvidos naturalmente por eles para verificar se seriam capazes de proteger, de fato, contra a doença. Então, esses macacos foram expostos novamente ao novo coronavírus, junto a outros 10 animais.

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Enquanto os outros animais apresentaram graus altos de contaminação em seus narizes e pulmões, os macacos vacinados foram observados com "um grau de proteção substancial". Por fim, oito dos vacinados estavam completamente protegidos contra o SARS-CoV-2.

Apesar de animadora, a pesquisa ainda é pré-clínica e novos testes precisariam ser feitos antes de conduzir a avaliação em humanos. Em outras palavras: ainda são necessários muitos outros testes e pesquisas para comprovar o desenvolvimento de imunidade contra a COVID-19 após uma primeira contaminação. Outra dúvida que permanece na comunidade científica é por quanto tempo seres humanos poderiam ficar imunes, seja pela imunidade natural após terem contraído o vírus, seja pela aplicação de uma potencial vacina.

Fonte: Reuters