Londres transforma ônibus em ambulâncias para transportar pacientes com COVID-19
Por Nathan Vieira | 24 de Janeiro de 2021 às 21h30
A luta contra a COVID-19 tem sido intensa na maioria dos países, exigindo medidas drásticas para ajudar os pacientes. Uma dessas medidas aconteceu em Londres: o National Health Service, que contempla os quatro sistemas públicos de saúde do Reino Unido, resolveu transformar alguns ônibus em ambulâncias improvisadas, para transportar pacientes com COVID-19.
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A maioria dos assentos dos ônibus foi removida para que eles possam transportar quatro pacientes, na tentativa de aliviar a pressão intensa sobre os hospitais e o serviço de ambulâncias de Londres. A Go-Ahead, empresa de ônibus que possui os veículos, emprestou para o NHS para ajudar na transferência de pacientes, uma vez que o hospital London Nightingale reabriu e está fazendo transferências.
Os ônibus contam com uma equipe de médicos e enfermeiras que trabalham no NHS, especialmente em cuidados intensivos, bem como voluntários da instituição de caridade de primeiros socorros St John Ambulance. A equipe a bordo usará equipamento de proteção individual.
A empresa de transportes também está fornecendo quatro motoristas para os veículos, que foram adaptados com equipamentos médicos como bombas de infusão e monitores, possam ser usados para manter os pacientes estáveis e observar suas condições. Esses veículos adaptados também terão oxigênio a bordo, para os pacientes que precisarem.
Os primeiros pacientes devem ser transportados de ônibus nos próximos dias. Inicialmente, é provável que sejam pacientes de hospitais de Londres que estão sendo transferidos para o London Nightingale para receber cuidados antes de terem alta. O hospital está sendo usado para pacientes com estado menos grave.
Essa é a primeira vez que qualquer parte do NHS teve que usar ônibus especialmente adaptados para transportar os pacientes. A cidade também criou algumas paradas exclusivas para garantir que os ônibus possam estacionar e coletar pacientes, tendo prioridade.
Fonte: The Guardian