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Johnson anuncia última fase de testes de vacina contra COVID-19; Brasil incluso

Por| 23 de Setembro de 2020 às 14h45

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 HeungSoon/Pixabay
HeungSoon/Pixabay

Nesta quarta-feira (23), a empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, Janssen, anunciou que os testes da terceira e última etapa de vacina contra a COVID-19 irão começar. Para verificar a segurança e a eficácia do imunizante contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), o estudo clínico deve envolver 60 mil voluntários em oito países, incluindo o Brasil.

Na terceira fase de testes da vacina da Johnson & Johnson, poderão participar voluntários a partir dos 18 anos, além de participantes acima dos 60 anos e com doenças pre-existentes. A ideia é entender como diferentes pessoas e populações reagem a essa fórmula, tanto em relação à imunidade quanto aos possíveis efeitos colaterais.

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Com o nome de Ad26.COV2.S, a vacina contra a COVID-19 adota uma plataforma vetor-viral não replicante. Na sua fórmula, o adenovírus Ad26 é modificado para não se replicar mais e é editado para carregar a proteína spike do coronavírus. Até o momento, é esperado que a vacina promova a imunidade contra COVID através de uma única dose.

Testes com a vacina da  Johnson no Brasil

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia autorizado, em agosto, os testes com a candidata a vacina. De acordo com essa autorização, sete mil brasileiros poderão ser voluntários no estudo clínico, divididos em sete estados (Bahia, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo). Também foi divulgado testes no Distrito Federal.

Quanto ao estudo, ele será randomizado, duplo-cego, controlado por placebo. Isso significa que nem os responsáveis por aplicar a vacina e nem os voluntários saberão o que estão recebendo. Com isso, a ideia é evitar vieses, durante a pesquisa, e se chegar ao melhor resultado.  

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A vacina contra a COVID-19 também passará por testes de fase 3 na Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, África do Sul e Estados Unidos. As regiões foram selecionadas por conta da alta incidência do novo coronavírus. Em paralelo, a farmacêutica deve lançar um segundo estudo de fase 3, especificamente no Reino Unido, para avaliar a efetividade de uma vacinação com duas doses.

Caso seja comprovada a eficácia e segurança da fórmula, a expectativa é de que a vacina contra a COVID-19 esteja disponível no início de 2021 para uso emergencial, de acordo com a empresa responsável.

Fonte: G1