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Interior de SP enfrenta falta de leitos e transferência de infectados pela COVID

Por| 22 de Dezembro de 2020 às 21h00

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Adhy Savala/Unsplash
Adhy Savala/Unsplash

A pandemia da COVID-19 está longe de ser controlada no estado de São Paulo. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde, nos últimos 15 dias, a ocupação de leitos exclusivos subiu de 52,7% para 60,2%, com algumas regiões já atingindo 100% de ocupação em toda a rede hospitalar. Por isso, alguns doentes vêm sendo transferidos para outras cidades no interior do estado.

No oeste paulista, o Ministério Público de São Paulo ordenou que a prefeitura da cidade de Presidente Prudente contratasse leitos em hospitais da região para tratar pacientes infectados pela COVID-19 que necessitam de tratamento hospitalar. Na última quarta-feira (16), 12 pessoas aguardavam por uma vaga em algum hospital, um dia depois da cidade ter registrado 55 novos casos da doença, batendo ainda o recorde de número de pessoas internadas, totalizando 79, com 29 delas na UTI.

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"É sabido que o município não tem hospital próprio e tampouco criou leitos clínicos para o enfrentamento da COVID-19, ao contrário de outros municípios, como Dracena. Também não instalou hospital de campanha", conta o promotor Marcelo Creste, que determinou que a prefeitura use a verba federal, já liberada, para aumentar a oferta de leitos para os infectados.

Em Sorocaba, na segunda-feira (14), também foi registrada a falta de leitos para pacientes que precisavam de atendimento urgente, e em Indaiatuba foram contratados oito novos leitos no Hospital Samaritano de Campinas, mas todos já estavam ocupados. A Santa Casa de Birigui registrou 100% de ocupação na terça-feira (15), assim como as Santas Casas de Ourinhos, Santa Cruz do Rio Pardo e Lins. Na cidade de Botucatu, no Hospital das Clínicas, a ocupação de leitos chegou a 87%, com 42 pacientes internados.

 

 

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Fonte: UOL