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Home office aumentou índice de pessoas com dores nas costas, diz Reino Unido

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Novembro de 2022 às 19h45

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kitzstocker/envato
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Um relatório do Office for National Statistics (Instituto Nacional de Estatísticas Britânico) aponta que o home office potencializou o número de casos de pessoas com dores nas costas. Segundo o relatório, o número de pessoas identificadas como economicamente inativas por causa de doenças de longa duração aumentou de 2 milhões para 2,5 milhões nos três anos a partir de 2019. Mais de 70% do aumento aconteceu após a chegada da covid-19.

A análise mostrou que o número de pessoas que deixaram a força de trabalho por causa de problemas no pescoço e nas costas aumentou em 62 mil. Segundo o Conselho Geral de Osteopatia do Reino Unido, esse número levantado pelo ONS não é a toa: as pessoas passaram boa parte do período de home office trabalhando em posições desconfortáveis e inadequadas.

"Basicamente, são lesões por uso excessivo, em má postura por mais tempo do que teriam feito se estivessem trabalhando em um escritório", afirma o Conselho, em comunicado ao veículo britânico The Guardian.

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Segundo o ONS, os idosos continuam sendo a maioria dos inativos por causa de doenças de longa duração, mas os aumentos relativos mais acentuados nos últimos anos ocorreram entre aqueles com idades entre 25 e 34 anos.

Enquanto isso, as doenças de longa duração nessa faixa etária aumentaram 42%, em comparação com um salto de 16% para pessoas com idade entre 50 e 64 anos. “O maior aumento veio de pessoas com outros problemas de saúde ou deficiências. Embora essa categoria inclua pessoas afetadas pela covid longo, achamos que esse é apenas um dos vários fatores que contribuem", aponta o próprio ONS.

"O segundo aumento mais alto foi entre as pessoas com problemas nas costas ou no pescoço; é possível que o aumento do trabalho em casa tenha dado origem a esses tipos de condições”, conclui o órgão.

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Fonte: Office for National Statistics via The Guardian