Governo zera imposto de importação de vacinas contra COVID-19
Por Nathan Vieira | 18 de Setembro de 2020 às 20h40
Uma luz no fim do túnel em relação à pandemia tem sido o desenvolvimento de candidatas à vacina contra COVID-19. Nesta quinta (17), o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior, ligada ao Ministério da Economia, publicou uma resolução que concede redução temporária para zero da alíquota do Imposto de Importação de vacinas contra essa doença que tem preocupado tanto a população, além de outros produtos relacionados ao combate ao novo coronavírus.
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A ideia por trás disso é justamente facilitar o combate à pandemia. A isenção está prorrogada até o dia 30 de outubro deste ano. Assim, o novo prazo de isenção também vale para os produtos incluídos na lista hoje.
Os produtos relacionados ao combate ao novo coronavírus são: agente hemostático em gel, composto de gelatina e trombina,emulsão de alimentação parenteral, polivitamínico contendo ácido ascórbico, ácido fólico, DL-alfatocoferol, biotina, cianocobalamina, cloridrato de piridoxina, cocarboxilase, colecalciferol, dexpantenol, nicotinamida, palmitato de retinol, fosfato sódico de riboflavina, em pó liofilizado, solução glico-fisiológica em sistema fechado, contendo cloreto de sódio, com concentração de 0,9%, e glicose, com concentração de 5% em peso, apresentada em bolsas de PVC.
Em meio à pandemia, cada país quer obter a vacina para ajudar na luta contra a COVID-19, o que leva a uma corrida para desenvolver a vacina primeiro e garantir a saúde de sua população. Cerca de 130 vacinas contra a COVID-19 estão sendo produzidas no mundo. No início da pandemia, os Estados Unidos e os financiadores sem fins lucrativos apoiaram fortemente tecnologias avançadas que foram rápidas em gerar candidatas, como a vacina de RNA que está sendo desenvolvida pela Moderna Pharmaceuticals. O país também financia a Johnson & Johnson.
A Rússia também está avançada na aprovação do imunizante, batizado de Sputnik. A tecnologia usada para a vacina russa tem base primordial no uso de diferentes tipos de adenovírus, conhecidos por causar o resfriado comum.
Fonte: Agência Brasil