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Giro da Saúde: variante Delta engana organismo; bactéria mortal nos EUA; e mais

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Giro da Saúde: variante Delta engana organismo; bactéria mortal nos EUA; e mais
Giro da Saúde: variante Delta engana organismo; bactéria mortal nos EUA; e mais

Todo domingo, o Canaltech traz uma seleção das notícias mais importantes da semana dentro da área da saúde. E dessa vez, a preocupação mundial com a variante Delta ganha destaque — assim como as vacinas que conseguem "driblá-la". Além disso, outros assuntos importantes também chamaram a atenção, como o caso do homem que testou positivo para COVID 43 vezes e do estudo que sugere castração como forma de prolongar a vida de ovelhas e homens. Tudo isso você lê agora, resumidamente, aqui no Giro da Saúde!

1. Variante Delta dá "baile em anticorpos"

Na última quinta (8), saiu um estudo do Instituto Pasteur e do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França que mostrou que a variante Delta, que agora é de preocupação mundial, "engana" nosso sistema imune. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores testaram anticorpos monoclonais em soros de pacientes infectados com a variante, e notaram que os anticorpos do medicamento não se ligaram à proteína spike da variante Delta do coronavírus. Eles também constataram que a Delta foi menos inibida por anticorpos presentes no soro sanguíneo de pacientes que já tinham sido contaminados antes.

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No entanto, uma boa notícia veio no mesmo estudo: os cientistas afirmam que duas doses da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca/Oxford são capazes de neutralizar a variante Delta.

2. Quais outras vacinas seguram as variantes novas?

Além da vacina da Pfizer e a da AstraZenca, a fórmula da Janssen também protege contra a Delta, sugere um novo estudo. Quem afirmou foi a própria farmacêutica, braço da Johnson & Johnson, na última quinta-feira (1). A equipe de pesquisadores envolvidos no estudo analisou amostras de sangue de oito pacientes, e apontou que a atividade de anticorpos neutralizantes induzida pela vacina contra a Delta foi maior do que contra a variante Beta, identificada pela primeira vez na África do Sul.

Já a vacina da Pfizer, muito embora tenha demonstrado menos eficácia contra a variante Delta do coronavírus, ainda protege contra o desenvolvimento das formas graves da doença. Foram esses os resultados de um estudo realizado em Israel. A vacina protegeu 64% das pessoas contra a infecção entre 6 de junho e início de julho. Entre 2 de maio e 5 de junho, no entanto, essa taxa era 94%. A explicação reside no fato de que, em Israel, após a suspensão das restrições contra a propagação do vírus, houve um aumento de casos provenientes de infecção com a Delta, variante recém-chegada por lá.

A vacina da Moderna também se mostrou eficaz na proteção contra a variante Delta, uma vez que a tecnologia que usa é semelhante à da Pfizer: de RNA mensageiro. Na quarta (7), Dimas Covas, informou que completar o esquema vacinal contra a COVID-19 usando a CoronaVac, o resultado é "animador" contra a cepa. A eficácia da vacina contra a Delta foi testada em laboratório na China e teve bom desempenho. “A vacina apresenta uma resposta adequada contra a variante em laboratório”, informou Dimas.

3. Recorde! Este homem testou positivo para COVID 43 vezes

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Uma infecção que durou 290 dias — quase um ano! Esse é o recorde de testes positivos realizados por uma só pessoa em relação à COVID-19. A vítima foi o britânico Dave Smith, de 72 anos. O idoso chegou a testar positivo para a doença 43 vezes.

Smith estava imunossuprimido pois estava recebendo quimioterapia contra leucemia. Ele foi hospitalizado sete vezes e chegou a perder 63 kg, mas venceu a COVID-19. Para conseguir vencer o coronavírus, o homem foi tratado com um coquetel de remédios antivirais, livrando-se da COVID-19 apenas depois de 10 meses.

4. Bactéria rara e mortal deixa os EUA em alerta

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O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos emitiu um alerta na semana passada, chamando atenção para uma bactéria rara, que pode levar à morte, e que começou a infectar pessoas por lá. O patógeno em questão se chama Burkholderia pseudomallei, e causa uma doença chamada melioidose em humanos. Três casos estão sendo investigados nos estados do Kansas, Minnesota e Texas, sendo um homem, uma mulher e uma criança. O homem veio a óbito e os outros dois pacientes estão em tratamento hospitalar.

A bactéria é encontrada em regiões tropicais, mas nenhum dos três casos mostra viagens para o exterior. Os três pacientes com melioidose, segundo o CDC, relataram sintomas como tosse, falta de ar, fraqueza, fadiga, náusea, vômito, febre intermitente, erupção cutânea no tronco, abdômen e no rosto. O tratamento é feito com antibióticos.

5. Ciência sugere que castração prolongaria a vida dos homens

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Uma nova pesquisa realizada com DNA de ovelhas encontrou uma possível opção para que os homens ganhem mais expectativa de vida: a castração. O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, mostrou que a castração de ovelhas machos retardou o envelhecimento do DNA nestes animais — e o mesmo pode acontecer com os humanos, sugere a pesquisa.

A castração, segundo o estudo, afeta os receptores de hormônios masculinos dos homens em uma taxa maior do que o esperado. O estudo ganhou notoriedade por, pela primeira vez, traçar esse paralelo entre a castração, hormônios masculinos e diferenças específicas de cada sexo no envelhecimento do DNA.

Mas, calma: não é porque saiu um estudo sugerindo retardo de envelhecimento nos homens que a castração seja indicada. A pesquisa traz informações úteis aos criadores de ovelhas, no entanto, já que eles poderão identificar quais animais terão uma vida mais longa e produtiva.

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