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Giro da Saúde: habemus vacinas; explosão de casos da COVID-19; vacinômetro

Por| 24 de Janeiro de 2021 às 08h00

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Giro da Saúde: habemus vacinas; explosão de casos da COVID-19; vacinômetro
Giro da Saúde: habemus vacinas; explosão de casos da COVID-19; vacinômetro

Mais uma semana chega ao fim, e para que você comece os próximos sete dias informados, o Canaltech traz o resumo semanal dos destaques da área da saúde no noticiário nacional e internacional. Hoje, vamos relembrar as notícias mais impactantes sobre vacinas, avanços na medicina e explosão de casos de COVID-19 após as festas de final de ano. Confira, agora, os destaques da semana no Giro da Saúde!

Começa a vacinação!

Finalmente temos os primeiros imunizados no Brasil! São Paulo foi o primeiro estado a imunizar uma brasileira contra a COVID-19, ainda no domingo (17), momentos após a autorização para uso emergencial concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na segunda-feira (18), outros 15 estados também iniciaram a imunização contra o coronavírus, assim que as primeiras doses da CoronaVac foram entregues pelo Ministério da Saúde. Por fim, as primeiras aplicações nos outros dez estados e no Distrito Federal ocorreram nesta terça-feira (19).

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A campanha nacional de vacinação contra a COVID-19 tinha data marcada para quarta-feira (20), mas o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, antecipou a data, a pedido dos governadores, para a última segunda. Houve alguns atrasos logísticos, mas de acordo com números oficiais do Ministério, a divisão de doses por estado seguiu da seguinte maneira:

  • Acre - 13.840
  • Alagoas - 71.080
  • Amapá - 15.000
  • Amazonas - 69.880
  • Bahia - 319.520
  • Ceará - 186.720
  • Distrito Federal - 105.960
  • Espírito Santo - 95.440
  • Goiás - 182.400
  • Maranhão - 123.040
  • Mato Grosso - 65.760
  • Mato Grosso do Sul - 61.760
  • Minas Gerais - 561.120
  • Pará - 124.560
  • Paraíba - 92.960
  • Paraná - 242.880
  • Pernambuco - 215.280
  • Piauí - 61.160
  • Rio de Janeiro - 487.520
  • Rio Grande do Norte - 82.440
  • Rio Grande do Sul - 311.680
  • Rondônia - 33.040
  • Roraima - 10.360
  • Santa Catarina - 126.560
  • São Paulo - 1.349.200
  • Sergipe - 48.360
  • Tocantins - 29.840

Até o final de janeiro, mais doses de vacinas devem chegar para distribuição no Brasil. 2 milhões de doses da AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, já desembarcaram neste sábado (23) em solo nacional e, segundo Pazuello, mais 2,9 milhões de doses da CoronaVac devem chegar no Brasil ainda este mês. Vale lembrar que tanto a vacina de Oxford quanto a CoronaVac já foram aprovadas pela Anvisa, para uso emergencial no país.

Os governos estaduais estão vacinando, até agora, apenas profissionais de saúde que atuam na linha de frente contra a COVID-19, idosos que vivem em asilos e indígenas que moram em aldeias.

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Vacinômetro (no mundo todo)

Você faz ideia de quantas pessoas já foram vacinadas no Brasil? E no mundo? Apesar de ainda não termos métricas para cada estado, o governo de São Paulo colocou no ar o que batizou de "Vacinômetro", uma plataforma que permite ao internauta acompanhar, em tempo real, quantas pessoas já foram vacinadas contra a COVID-19 no estado. O placar deve ser alimentado diretamente com informações do sistema Vacivida, uma plataforma digital responsável por monitorar toda a campanha de vacinação estadual contra o coronavírus.

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Já no restante do mundo, esses números ficam por conta do Our World in Data, uma plataforma que faz o levantamento diário com fontes oficiais de cada governo e reúne tudo de maneira fácil e interativa em uma central, que você pode acessar a qualquer momento.

O maior desafio da plataforma é disponibilizar as estatísticas sobre as vacinas para todo o mundo e no tempo certo, também como forma de prestação de contas. As farmacêuticas já disponibilizaram seus imunizantes, e agora é preciso garantir que essas vacinas cheguem para o maior número de pessoas possível.

"Será fundamental que as pessoas em todos os países — não apenas nos países ricos — recebam a proteção necessária. Para rastrear esse esforço, nós da Our World in Data estamos construindo um conjunto de dados internacionais de vacinação contra a COVID-19", explicam os responsáveis pela iniciativa, na página oficial da plataforma.

Para conferir números de São Paulo, acesse o Vacinômetro; Para conferir dados mundiais, acesse o Our World in Data. E para ler a notícia completa, acesse aqui.

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Vacina da Johnson & Johnson avança

Por enquanto, aqui no Brasil, a Anvisa aprovou o uso emergencial de apenas duas vacinas: a CoronaVac, da Sinovac, e a vacina de Oxford, desenvolvida em parceria com a AstraZeneca. Mas a lista promete aumentar: na última segunda (18), fábricas que produzem a vacina da Pfizer e o imunizante da Johnson & Johnson obtiveram certificado de boas práticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O que isso significa, então? Bem, essa etapa é importante e antecede o registro para liberação das doses no país. Se avançar na Anvisa, é provável que teremos mais dois imunizantes com solicitações formais para registro e aplicação no Brasil. "A Certificação de Boas Práticas de Fabricação é feita de forma individual para cada fábrica presente no processo. Todas as empresas envolvidas na produção de algum medicamento ou vacina precisam estar certificados", explica a Anvisa, em nota.

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Nós já comentamos aqui no Canaltech sobre a vacina da Pfizer, que é desenvolvida em parceria com a BioNTech. Ela já foi aprovada, em caráter emergencial, em vários países da União Europeia, bem como nos Estados Unidos e no Reino Unido. Já a da Johnson & Johnson, desenvolvida pelo laboratório Janssen, ainda não concluiu todos os testes, mas promete resultados animadores: durante os estudos de Fase 1 e 2, a fórmula contra a COVID-19 conseguiu desencadear uma resposta imunológica suficiente com apenas uma dose. Entre as vacinas já desenvolvidas, todas demandam duas doses.

A pesquisa com o imunizante da Johnson foi publicada na revista científica The New England Journal of Medicine, e mostra que o imunizante obteve bons indicadores de segurança e também desencadeou a resposta imunológica satisfatória do corpo contra o coronavírus. “Uma dose única da Ad26.COV2.S induziu uma forte resposta humoral na maioria dos receptores da vacina, com a presença de anticorpos neutralizantes em mais de 90% dos participantes, independentemente da faixa etária ou da dose do imunizante”, apontaram os pesquisadores.

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Máscara: tem que usar depois de tomar a vacina!

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Muita gente ainda tem dúvida, mas a chegada da vacina não significa que a pandemia acabou. Como não há doses suficientes para todo mundo, é necessário continuar usando máscara para evitar que o vírus continue se propagando, pois mesmo após a primeira dose, é possível que uma pessoa vacinada ainda seja uma portadora assintomática do vírus. E se as pessoas vacinadas ainda podem ser propagadoras assintomáticas, isso significa menos proteção indireta.

Se a vacina pode proteger da doença, mas não necessariamente do vírus, ainda será necessário continuar com algumas medidas de segurança — como o uso de máscara, por exemplo — até que a pandemia esteja sob controle. E quanto tempo após a tomada das duas doses da vacina será estabelecida a imunização no organismo? Segundo Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, a imunidade completa ao coronavírus se dá 10 dias após a segunda dose de uma vacina.

Quanto às mutações do coronavírus, outra questão que vem despontando é: será que as máscaras tradicionais de tecido são eficientes contra novas variantes? Ainda não há uma pesquisa científica com uma resposta concreta, mas é improvável que tais mutações acarretem diminuição do tamanho físico do vírus, tornando-o capaz de passar pelas tramas de tecido e contaminar pessoas que usam máscaras.

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O que precisamos levar em conta é que o coronavírus é espalhado com mais facilidade quando não há todas as medidas de prevenção. Para Unaí Tupinambás, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e infectologista, "as máscaras caseiras de boa qualidade, bem ajustadas, de dupla ou tripla face, têm a mesma eficácia que as máscaras cirúrgicas na proteção", comprovando a necessidade do seu uso.

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Butantan solicita mais doses da CoronaVac; Anvisa aprova

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No início da semana passada, o Instituto Butantan solicitou uma nova autorização para uso emergencial da CoronaVac junto à Anvisa. Desta vez, foram incluídas mais 4,8 milhões de doses no pedido, já que a liberação anterior incluía apenas seis milhões de doses da vacina contra a COVID-19, já distribuídas no Brasil e importadas da China.

A nova solicitação engloba todo o material já envasado pelo Butantan, que tem 4,8 milhões de doses prontas aguardando distribuição. Em análise preliminar, a Anvisa afirmou, na quarta-feira (20), que os documentos encaminhados pelo centro são satisfatórios para a nova análise, que deve se concentrar nas diferenças entre os procedimentos de produção e envase em relação às doses importadas diretamente e que já estão sendo aplicadas em profissionais da saúde de todo o Brasil.

E na sexta-feira (22), foi dado o sinal verde: por unanimidade, a Anvisa aprovou as vacinas do Butantan. Isso significa que o próximo passo é incluir as 4,8 milhões de doses na campanha nacional de imunização, dividindo-as para todos os estados. Após o pedido de uso emergencial feito pelo instituto, a estimativa de 4,8 milhões de doses foi corrigida: após o processo de envase e checagem do lote, 4,1 milhões de doses estão prontas para distribuição, das quais 900 mil já foram liberadas na última sexta-feira (23). Até o fim do mês, 8,7 milhões de doses da vacina devem ser entregues aos estados.

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Escassez de insumos para fabricação de vacinas no Brasil

Também no início da semana, uma notícia veiculada pela Folha informou que o estoque de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) estaria chegando ao fim, e que a disponibilidade só daria para envasar doses de vacina até o fim de janeiro.

No caso do Butantan, o acordo entre São Paulo e China prevê 46 milhões de doses até o mês de abril, podendo negociar para mais 15 milhões de unidades, com a transferência da tecnologia do IFA para o Brasil, o que aceleraria o processo. Mais 11 mil litros de IFA, suficientes para um pouco mais de 18,3 milhões de doses fabricadas formuladas no Brasil, chegariam ainda neste mês, mas a carga ainda está no aeroporto de Pequim. A expectativa, agora, é que a carga seja dividida em duas para que a viagem seja mais rápida.

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Já em relação à Fiocruz, a carga, que era esperada primeiramente para dezembro e depois janeiro, também ainda não chegou. O contrato diz que metade das vacinas encomendadas (100,4 milhões de doses) deve chegar ao Brasil até o mês de abril, e o restante em junho.

Se você está se perguntando quando é que Fiocruz e Butantan finalmente produzirão insumos no Brasil, a resposta é para meados do ano. Por ora, a China ainda é responsável por 35% dos insumos usados no Brasil, e a índia por 73%.

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Saúde defende que insumos não sofrerão atrasos

Após a repercussão sobre os insumos farmacêuticos e o comprometimento da fabricação de vacinas no Brasil, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, defendeu que não há atrasos em entregas, já que o contrato do Instituto Butantan prevê a entrega até 10 de fevereiro, enquanto o da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deve acontecer até o dia 31 de janeiro. O primeiro prazo da Fiocruz era que chegasse em dezembro, depois foi postergado.

"Estamos em negociação diplomática com a China. Conversei com embaixador chinês, e solicitei entrevista com ele, que foi feita. Ele vai fazer as gestões necessárias, e colocou para mim que não há discussão política e diplomática, e sim burocrática, e vai ver onde está o entrave e ajudar a destravar", completou o ministro sobre os insumos que estão parados na China.

Por outro lado, Butantan e Fiocruz, responsáveis pela produção, respectivamente, da CoronaVac e da vacina de Oxford, já manifestaram preocupação com a entrega dos insumos. Desde domingo (17), o Butantan afirmou que as máquinas da fábrica estão paradas por falta de matéria-prima. Já a Fiocruz ainda não iniciou a produção nacional do imunizante.

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VacinaJá! SP lança site para pré-cadastro e vacinação

Com o início da campanha de vacinação, mesmo que ainda não existam doses para todos, o governo de São Paulo colocou no ar uma plataforma para pré-cadastro, para pessoas aptas a receber a vacina se inscreverem e agilizarem o processo. Até o momento, o público alvo para a realização desse pré-cadastro é composto por profissionais da saúde e indígenas. Durante o anúncio do site, o Governo esclareceu que esse pré-cadastro não se trata exatamente de um agendamento, mas a ideia basicamente é garantir um "atendimento mais rápido nos locais de vacinação e evitar a formação de aglomerações".

O VacinaJá conta, também, com informações a respeito da campanha e informa os locais de vacinação. O site também aponta o cronograma que estabelece cinco etapas de vacinação. Na primeira fase, a previsão é que 9 milhões de pessoas sejam imunizadas, com a aplicação de 18 milhões de doses.

Neste tutorial, a gente ensina como realizar o pré-cadastro em São Paulo

Nova variante do coronavírus e casos mais graves em jovens

A nova mutação descoberta em uma variante do coronavírus no Amazonas acendeu um alerta para médicos e pacientes: segundo profissionais de saúde do estado, a cepa tem maior transmissibilidade e está levando mais jovens a óbito.

"Algo de muito diferente está ocorrendo em Manaus. Não sei informar se é uma cepa nova ou se é algo diferente. Mas quem está na linha de frente está vendo um aumento da gravidade dos casos", declarou o infectologista e pesquisador Noaldo Lucena em entrevista ao UOL. Ele relata que em exames mais recentes de pacientes há lesões mais graves nos pulmões, e que neste ano, já viu mais 150 pessoas na clínica onde trabalha e mais 300 no serviço público.

E, para complicar um pouco mais, a nova cepa faz com que o quadro do paciente mascare alguns sintomas que antes apareciam facilmente no exame clínico.

Ingra Morales Claro, pesquisadora da Faculdade de Medicina da USP e do IMT, explica que “a nova linhagem, denominada P.1, foi identificada em 13 das 31 das amostras positivas para o teste de RT-PCR coletadas entre 15 e 23 de dezembro de 2020, ou seja, em 42% dos pacientes testados”. Ela é uma das autoras de um artigo científico que verificou a nova cepa em 42% dos pacientes infectados e testados em Manaus.

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Boom de casos faz São Paulo voltar para a fase vermelha

Estamos vivendo as consequências das aglomerações registradas nas festas de fim de ano: uma explosão do número de casos e óbitos por COVID-19 em todo o Brasil. E com a piora nos indicadores do coronavírus, São Paulo anunciou na sexta (22) uma série de novas regras para isolamento e quarentena: todas as cidades do estado devem entrar na fase vermelha, a mais rígida do plano de contingenciamento, durante finais de semana e feriados.

Nos dias úteis, a fase vermelha valerá das 20h às 6h. Neste período, só estará permitido o funcionamento de serviços essenciais, como farmácias, padarias e mercados. Restaurantes e comércio, de forma geral, estarão restritos neste intervalo. Essa quarentena deve se prolongar, pelo menos, até o dia 7 de fevereiro.

Estão na fase mais restritiva as seguintes regiões: Marília; Presidente Prudente; Bauru; Sorocaba; Taubaté; Franca; e Barretos. Além dessas regiões, as outras permanecem na fase laranja, como a Grande São Paulo e a capital paulista, só que com mais restrições. Academias, salões de beleza, restaurantes, cinemas, teatros, shoppings, concessionárias, escritórios e parques estaduais podem funcionar por apenas 8h diárias, com atendimento presencial limitado a 40% e encerramento às 20h. No momento, o consumo local em bares está proibido.

Quer saber mais? Leia a notícia completa!

Índia libera doses de Oxford ao Brasil

Após idas e vindas, finalmente o acordo entre Índia e Brasil surtiu efeito e as doses da vacina de Oxford/AstraZeneca foram enviadas para cá, e desembarcaram no Rio de Janeiro - RJ na noite desta sexta (22). Apesar de serem desenvolvidas pela farmacêutica em parceria com a universidade inglesa, as vacinas estão sendo fabricadas a todo vapor pelo Serum Institute, da Índia — que inclusive teve parte de seu prédio tomada por um incêndio nesta semana, deixando cinco mortos. O fogo não comprometeu a linha de produção do imunizante contra COVID-19.

A chegada das doses da vacina de Oxford era esperada para a semana passada pelo governo brasileiro. Porém, como a campanha de vacinação indiana ainda não havia começado, o país chegou a suspender a exportação de doses temporariamente, liberando doses apenas para países vizinhos, como Butão, Bangladesh e Nepal.

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Brasil inicia produção da Sputnik V

Lembra da lista de possíveis novas vacinas no plano de imunização nacional? Pois é, além de Pfizer e Janssen (Johnson & Johnson), temos ainda a vacina russa Sputnik V na fila, já que na última quinta (21), o diretor do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), Kirill Dmitriev, anunciou que a farmacêutica brasileira União Química já começou a fabricar o imunizante por aqui.

A parceria entre o RDIF e a União Química foi anunciada no último dia 13, sob a premissa de trazer 10 milhões de doses da vacina ainda no primeiro trimestre de 2021. A produção poderia ter começado no dia 15, mas pendências na Anvisa atrasaram o processo. A agência até chegou a informar que o pedido de registro no Brasil foi devolvido pela falta de autorização para a condução dos ensaios clínicos fase 3 — já que a Anvisa exige que os imunizantes sejam testados em grupos de voluntários brasileiros.

"Estamos fornecendo todas as informações que Anvisa solicita. Não tem prazo para resposta, porém dada a urgência e prioridade deste assunto, estamos num esforço forte para entregar todas as informações. Esperamos que na quinta-feira, na própria reunião com Anvisa, todas as pendências sejam resolvidas", afirmou o diretor de negócios internacionais da União Química, Rogério Rosso.

Descubra a quantas anda o processo da Sputnik V no Brasil, com detalhes

Novo estudo: imunidade à COVID-19 pode durar cinco meses

Ainda não é consenso, mas vários estudos estão investigando quanto tempo dura a imunidade do organismo contra o coronavírus, causador da COVID-19. Dias? Meses? Anos? Um estudo anterior publicado pela revista Science apontou a duração de oito meses, enquanto um estudo publicado em outubro no New England Journal of Medicine apontou que os anticorpos para SARS-CoV-2 duraram pelo menos quatro meses sem muito declínio. E, agora, de acordo com um recente estudo conduzido pela Public Health England (agência governamental que integra o Departamento de Saúde do Reino Unido), é possível que, após a infecção, uma pessoa se mantenha imune por, pelo menos, cinco meses.

Segundo os pesquisadores do PHE, a imunidade adquirida naturalmente como resultado de infecções anteriores pelo coronavírus fornece 83% de proteção contra a reinfecção, em comparação com pessoas que não tiveram a doença antes.Embora o estudo continue a avaliar se a proteção pode durar mais tempo, isso significa que as pessoas que contraíram a doença no início da pandemia podem estar vulneráveis ​​a contrai-la novamente.

"Portanto, é fundamental que todos continuem a seguir as regras e fiquem em casa, mesmo que já tenham tido COVID-19, para evitar a propagação do vírus a outras pessoas. Lembre-se de lavar as mãos regularmente, usar coberturas para o rosto e abrir espaço para outras pessoas para ajudar a reduzir a probabilidade de transmissão do vírus", apontou a pesquisa.

Acesse o estudo (e a notícia completa) no Canaltech

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