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Fim da quimioterapia? Ainda não, mas já existem tratamentos bem menos agressivos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 22 de Setembro de 2021 às 10h40

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claudioventrella/Envato
claudioventrella/Envato

A ciência vem se mobilizando a facilitar a vida do ser humano da forma que estiver ao alcance. E no que diz respeito ao câncer, essa iniciativa se traduz em tratamentos com menos efeitos colaterais. A quimioterapia, por exemplo, um dos tratamentos mais conhecidos, costuma ser acompanhada por náuseas, tonturas, vômitos, diarreia e dores no corpo. Também pode haver efeitos colaterais mais graves da quimioterapia, como sangramento interno, cânceres secundários e expectativa de vida mais curta.

A químio costumava ser utilizada para o câncer de pele (melanoma), mas esse tratamento aos poucos vem sido substituído por imunoterapia (um tipo de tratamento biológico que induz o combate das células cancerígenas pelo próprio sistema imunológico) e terapias direcionadas.

Já para o linfoma (um tipo de câncer que se origina no sistema linfático), as opções de tratamento mais recentes incluem inibidores da tirosinaquinase de Bruton, uma enzima importante para o desenvolvimento e diferenciação dos linfócitos B. Tratam-se de terapias direcionadas que impedem as células cancerígenas de sobreviver e se multiplicar, bloqueando a sinalização anormal de proteínas.

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Nos EUA, a Food and Drug Administration (FDA) aprova três dessas terapias, com os seguintes fármacos: Imbruvica (ibrutinibe), Calquence (acalabrutinibe) e Brukinsa (zanubrutinibe). Cada uma dessas drogas é eficaz e geralmente mais fácil de tolerar do que as terapias mais antigas.

Para o câncer de ovário, a quimioterapia ainda é o tratamento padrão. No entanto, 70% dos casos de câncer de ovário voltam e se tornam resistentes à quimioterapia. Frente a isso, cientistas deram início a um ensaio clínico de uma nova imunoterapia chamada maveropepimut-S. O tratamento atua ativando as células T da survivina, um antígeno de câncer encontrado em mais de 15 tipos de tumores sólidos e cânceres do sangue.

Enquanto isso, o mieloma múltiplo, que é um câncer que acomete células da medula óssea chamadas de plasmócitos, responsáveis pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias, vem sendo tratado com Revlimid, que também é descrito como um “agente imunomodulador”, administrado em combinação com outros medicamentos. Ele provou ser eficaz em alguns casos, mas também pode ter efeitos colaterais bastante prolongados, especialmente para pessoas que o tomam por longos períodos de tempo.

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Fonte: Healthline