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Ferimentos leves na cabeça podem ter efeitos duradouros nos veteranos de guerra

Por| Editado por Luciana Zaramela | 14 de Novembro de 2022 às 13h03

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jan abellan/Unsplash
jan abellan/Unsplash

Pela primeira vez, um estudo da UW Medicine fornece uma visão sobre ferimentos na cabeça sofridos por soldados que participaram de guerras. Segundo a equipe, muitos desses veteranos sofreram lesões cerebrais traumáticas leves por causa de explosões, e as consequências vieram a longo prazo.

Mais de 500 soldados participaram do estudo, que acontece desde 2013. A ideia da equipe de cientistas era justamente acompanhar a situação desses indivíduos ao longo dos anos. Os próprios autores indicam que as descobertas na marca de dez anos são "preocupantes".

Acontece que, em comparação com uma pessoa que nunca foi para a guerra, o veterano é mais propenso a ter condições de envelhecimento precoce. Além disso, esse público é mais suscetível a consequências como diabetes, doenças cardíacas e hipertensão.

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Já no que diz respeito a traumatismos, o grupo descobriu que uma grande proporção dos soldados tem sintomas contínuos, e que evoluem com o tempo. Um traumatismo leve inclui concussão causada por uma pancada, golpe ou solavanco na cabeça, e resulta no cérebro movendo-se rapidamente para frente e para trás. Isso pode afetar como uma pessoa se sente, pensa, age e dorme.

“Ao longo de dez anos, estamos começando a ver indivíduos presentes geralmente mais doentes do que os civis. Eles são mais propensos a ter condições insalubres", concluem os autores. Segundo a equipe, o bem-estar dos membros veteranos do serviço deve ser visto como uma grande preocupação de saúde pública.

Fonte: UW Medicine