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Estudo brasileiro investiga a eficácia de vacina contra variantes do coronavírus

Por| Editado por Luciana Zaramela | 17 de Maio de 2021 às 13h00

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Ali Raza/Pixabay
Ali Raza/Pixabay

Para verificar a eficácia da vacina Covishield (Oxford/AstarZeneca/Fiocruz) contras as novas variantes do coronavírus SARS-CoV-2, o Brasil iniciou um grande estudo com mais de 60 mil voluntários na cidade de Botucatu, no interior do estado de São Paulo. Para isso, ocorreu a vacinação em massa da população local, com a primeira dose da fórmula contra a COVID-19, no final de semana.

No domingo (17), cerca de 63 mil moradores de Botucatu — com idades entre 18 e 60 anos — foram imunizados contra a COVID-19 com a vacina Covishield, envasada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A ação contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que também aplicou doses do imunizante contra o coronavírus no público.

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Agora, os vacinados ainda devem voltar, no prazo estipulado, para receber a segunda dose e serão acompanhados por cerca de 8 meses. Vale lembrar que, em março deste ano, outra cidade do interior de SP foi alvo de um estudo envolvendo a imunização em massa contra o coronavírus. No caso, foi um estudo na cidade de Serrana com a vacina CoronaVac, do Instituto Butantan.

Vacinação em massa em Botucatu contra a COVID-19

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Apoiado pelo Ministério da Saúde, o estudo clínico deve avaliar a eficácia da vacina Covishield na vida real. Além disso, o projeto envolverá testes da COVID-19 nos membros da comunidade, independente de sintomas para a infecção, e haverá o sequenciamento genético dos eventuais casos positivos. Dessa forma, será possível verificar se alguma cepa do coronavírus apresenta maior resistência ao imunizante.

Além da Saúde, a pesquisa também contará com suporte da prefeitura de Botucatu, da Universidade de Oxford, do laboratório AstraZeneca, da Fundação Bill e Melinda Gates, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“Vamos ter doses de vacina suficientes para imunizar toda a população brasileira. Mas nós precisamos, além da vacinação, incentivar as medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, e o distanciamento social”, ressaltou o ministro Queiroga, durante o evento.

Fonte: Agência Fiocruz