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Estados Unidos chegam a dois milhões de casos de COVID-19

Por| 12 de Junho de 2020 às 10h15

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Roy Harryman/Pixabay
Roy Harryman/Pixabay

Os Estados Unidos atingiram nesta quinta-feira (11) a marca de dois milhões de casos confirmados de COVID-19. O país permanece como o maior em ocorrências de novo coronavírus em todo o mundo, com o Brasil e seus mais de 802 mil contaminados aparecendo em um distante segundo lugar, de acordo com os dados atualizados da Universidade Johns Hopkins. O total americano também representa 25% de todos os registros globais, com mais de 112 mil mortes na nação.

De acordo com informações das autoridades de saúde do país, pelo menos 21 estados dos EUA, de um total de 50, ainda enxergam uma curva ascendente de contaminação. O Texas é o território mais atingido, com 80,7 mil casos e 1,8 mil mortos. Além disso, há preocupação quanto aos mais de dois mil cidadãos hospitalizados por causa da doença causada pelo novo coronavírus, um total que teve crescimento de 42% desde o final de maio.

A preocupação quanto a leitos de UTI é generalizada, com o estado do Arizona sendo um dos mais vocais sobre isso, com seus governantes afirmando que as vagas podem acabar em julho caso a curva de contágio não seja reduzida. O temor é, principalmente, quanto à política insuficiente de testes, que impede um planejamento hospitalar e pode acabar sobrecarregando os hospitais, principalmente, na medida em que os reflexos da contaminação resultante dos protestos contra o racismo começam a aparecer.

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A ideia dos especialistas é que, na próxima semana, exista um número maior de casos de COVID-19 em todo o país por conta das manifestações dos últimos dias. A morte de George Floyd, fruto de violência policial, dominou as pautas e fez com que protestos tomassem conta dos Estados Unidos, algo que, de acordo com a imprensa internacional, também parece ter desviado a atenção do presidente Donald Trump para longe da pandemia. Os resultados da aglomeração com isso, como apontam os especialistas, podem ser bem trágicos.

Hoje, os esforços de reabertura do comércio e reativação da economia estão nas mãos dos estados, que poderão tomar suas próprias decisões. A maioria, mesmo aqueles com números crescentes de casos, já anunciaram planos desse tipo em um aspecto que, também, deve aumentar a curva e a velocidade do contágio. Por outro lado, também estamos falando de um país que acumula 40 milhões de desempregados e que, como tantos outros, já vê os efeitos de uma retração econômica causada pelas medidas de isolamento e quarentena que vêm desde março e não tiveram os efeitos esperados no controle da doença.

O mundo acumula, hoje, 7,3 milhões de casos de contaminação pelo novo coronavírus e 417 mil mortes. Em meio a tantas notícias tristes, com mortes e a ineficácia de políticas de controle, pelo menos, algumas também são positivas — enquanto países como Alemanha, Coreia do Sul e Austrália já anunciaram que a proliferação da pandemia está controlada, a Nova Zelândia revelou estar completamente livre do patógeno. Algo que o restante do mundo também espera ansiosamente poder dizer, mas que na maioria dos países, ainda parece uma realidade distante.

Fonte: The Guardian, Gizmodo