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Estado de SP pretende suspender uso obrigatório de máscara na rua

Por| Editado por Luciana Zaramela | 08 de Março de 2022 às 12h25

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Long Truong/unsplash
Long Truong/unsplash

Nesta terça-feira (8), o Governador do Estado de São Paulo, João Doria, se reúne com o Comitê Científico para decidir sobre a obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes a céu aberto — como via urbana, área externa de bares e restaurantes, parques e praças — que deve entrar em vigor já na próxima quarta (9).

A decisão é feita mediante monitoramento de curvas que indiquem queda de infecção pela covid-19 após o Carnaval e quedas nas médias móveis de óbitos, desde o final de fevereiro, além do alto índice de população imunizada. "Através do Comitê Científico, estamos analisando a perspectiva e a possibilidade da liberação do uso de máscaras ao ar livre", anunciou o Governador, durante uma coletiva de imprensa.

Na capital, a Vigilância Sanitária chegou a conduzir um estudo que indica a liberação das máscaras em locais abertos, como ruas e parques, e a manutenção da obrigatoriedade da utilização em lugares fechados, como no transporte público. No artigo, a agência menciona que o Cenário Epidemiológico atual é de queda do número de infectados e menores taxas de ocupação de leitos de UTI.

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Na última segunda-feira (7), a prefeitura do Rio de Janeiro — juntamente com Comitê Científico — decidiu flexibilizar o uso de máscaras em ambientes fechados, e pesquisadores do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz chegaram a apontar essa determinação como "precipitada".

No que diz respeito a ambientes a céu aberto, várias capitais já abandonaram o uso obrigatório de máscara: em São Luiz (Maranhão) e em Cuiabá (Mato Grosso) a circulação sem máscara em ambientes abertos já está liberada desde novembro de 2021. Belo Horizonte (Minas Gerais) aderiu na última sexta-feira (4). A decisão mais recente veio de Brasília (Distrito Federal). Em Porto Alegre (Rio Grande do Sul) e Florianópolis (Santa Catarina), o uso de máscaras já não é mais obrigatório para crianças menores de 12 anos.

Fonte: Folha de S. Paulo, G1