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Covid-19: subvariante ômicron XQ chega ao Brasil

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Maio de 2022 às 10h21

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Vladimirzotov/Envato Elements
Vladimirzotov/Envato Elements

Na última quarta (4), a cidade de São Paulo registrou os dois primeiros casos brasileiros da subvarante XQ, uma combinação das sublinhagens BA.1.1 e BA.2 da Ômicron. A confirmação veio do Instituto Butantan e da Secretaria de Estado da Saúde.

Por enquanto, 49 casos de variantes recombinantes — infecção com duas ou mais variantes simultaneamente — foram registrados, em locais como Inglaterra e País de Gales. No entanto, o caso da XQ é diferente, por ser uma mistura de duas sublinhagens da ômicron: BA.1.1 e BA.2. Por enquanto, ainda não se sabe o impacto disso na transmissibilidade e na virulência.

O que se sabe é que a BA.2 é mais transmissível que a BA.1, e que as variantes recombinantes naturalmente integram o VOC, grupo de variantes de preocupação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo garante o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o território. "A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético e, até o momento, há dois casos da nova variante Ômicron XQ (BA.1.1 e BA.2) no município de São Paulo identificadas pelo Instituto Butantan. Balanço da vigilância aponta mais de 10 mil casos da variante Ômicron e suas sublinhagens", afirma.

A Secretaria ainda diz, no comunicado, que o comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude de fatores demográficos e climáticos. "A Vigilância estadual, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), monitora, acompanha e auxilia nas investigações, em tempo real, de todas as Variantes de Preocupação", declara.

As orientações para conter a subvariante ômicron XQ envolvem manter as medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus, como higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); distanciamento social; e a vacinação contra a covid0-19.

Fonte: G1