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COVID-19 | Ministério da Saúde anuncia compra de doses da vacina CoronaVac

Por| 20 de Outubro de 2020 às 18h45

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CDC/Unsplash
CDC/Unsplash

[ATUALIZAÇÃO - 21/10]: Em desdobramentos do anúncio, nesta quarta-feira (21), durante coletiva de imprensa, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, afirmou que "não há intenção de compra de vacinas chinesas" contra a COVID-19. De acordo com o secretário, "tratou-se de um protocolo de intenção entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, sem caráter vinculante". Franco ainda esclareceu: "A premissa para aquisição de qualquer vacina prima pela segurança, eficácia (ambos conforme aprovação da Anvisa), produção em escala, e preço justo. Quando qualquer vacina estiver disponível, certificada pela Anvisa e adquirida pelo Ministério da Saúde, ela será oferecida aos brasileiros por meio do PNI e, no que depender desta Pasta, não será obrigatória".

Abaixo, você confere a notícia original na íntegra:

Nos últimos dias, autoridades da saúde têm discutido sobre quais prováveis vacinas contra a COVID-19 serão adotadas no Programa Nacional de Imunizações do Sistema Único de Saúde (SUS). Além da vacina de Oxford, durante reunião com governadores nesta terça-feira (20), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou a compra de 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. 

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A compra das doses da CoronaVac contra a COVID-19 deverá ser feita até o final de dezembro de 2020, segundo as negociações entre o Ministério da Saúde e o Governo de SP. A aquisição do imunizante também está condicionada a autorização de uso da vacina que deve ser emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), caso os estudos clínicos comprovem a segurança e eficácia da fórmula. Atualmente, os estudos de fase 3 da vacina foram concluídos e pesquisadores analisam os resultados. 

Caso todas as etapas sigam de acordo com o cronograma, a expectativa é que a vacinação nacional contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2) possa ser iniciada em janeiro do próximo ano. Agora, as autoridades trabalham para a formalização do acordo.

Durante a reunião com o ministro da saúde, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) também anunciou que a vacina de Oxford deve ser produzida nacionalmente a partir de fevereiro de 2021. Até julho do ano que vem, cerca de 100 milhões de doses do imunizante contra a COVID-19 devem ser entregues. Até dezembro, 210 milhões.

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Fonte: Folha de S. PauloGoverno de SP, G1