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Covid-19 já ultrapassa mais de 70% dos casos de SRAG no Brasil

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Junho de 2022 às 17h30

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engajar akyurt/Unsplash
engajar akyurt/Unsplash

Na última terça-feira (21), a Fiocruz revelou — através do Boletim InfoGripe — que os casos de covid-19 já correspondem a 71,2% das ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil. O relatório aponta que, só neste ano, 27.302 mortes por SRAG foram registradas no país.

No público até os 4 anos de idade, o relatório destaca o predomínio do vírus sincicial respiratório (VSR), seguido de SARS-CoV-2 (Covid-19), rinovírus e metapneumovírus. Nas demais faixas etárias, o SARS-CoV-2 é predominante entre os casos com identificação laboratorial. A situação das quatro últimas semanas epidemiológicas consiste na prevalência de:

  • 3,5% para influenza A
  • 0,3% para influenza B
  • 12,7% para vírus sincicial respiratório
  • 71,2% para SARS-CoV-2
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O boletim acrescenta que, nesse mesmo período, a prevalência entre mortes por vírus respiratórios foi de:

  • 2,6% para influenza A
  • 0% para influenza B
  • 2,3% para vírus sincicial respiratório (VSR)
  • 91,9% para Sars-CoV-2

Das 27.302 já mencionadas mortes por SRAG, 20.890 (76,5%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.074 (18,6%) negativos e ao menos 561 (2,1%) aguardando resultado laboratorial. Desse total, 3,6% são de influenza A, 0,1% de influenza B, 0,7% de vírus sincicial respiratório (VSR) e 96,4% de SARS-CoV-2.

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Curva nacional da SRAG

A Fiocruz anunciou que a curva nacional mantém sinal de crescimento nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas). Com isso, as unidades federativas que apresentam indícios de crescimento na tendência de longo prazo da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) são:

  • Acre
  • Alagoas
  • Amazonas
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Goiás
  • Mato Grosso
  • Minas Gerais
  • Pará
  • Paraíba
  • Paraná
  • Rio Grande do Norte
  • Rio Grande do Sul
  • Rio de Janeiro
  • Rondônia
  • Santa Catarina
  • São Paulo

As demais unidades federativas apresentam sinal de estabilidade ou queda na tendência de longo prazo. No entanto, a instituição destaca que o Rio Grande do Sul também se depara com aumento nos casos positivos para influenza (gripe) em diversas faixas etárias.

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No último mês de maio, o Ministério da Saúde definiu nesta segunda-feira (16), que a covid-19 e algumas complicações da infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 passam a integrar a lista de doenças com notificação compulsória no Brasil. Além disso, foi incluída a infecção do SARS-CoV-2 como causa da SRAG.

Fonte: Fiocruz