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COVID-19 | Governo desenvolve guia para o retorno das aulas presenciais

Por| 19 de Outubro de 2020 às 21h40

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Reprodução: Leo Fontes/Pixabay
Reprodução: Leo Fontes/Pixabay

Com forco na retomada das aulas presenciais com a diminuição de casos da COVID-19, o Ministério da Educação (MEC) elaborou um guia com o protocolo sanitário para a educação básica — que contempla a educação infantil e os ensinos fundamental e médio — no país. A partir dessas orientações, a ideia é que a volta às aulas seja mais segura.

Entretanto, o guia para a retomada da educação presencial reforça: "cumpre ressaltar que a decisão de retorno às aulas presenciais deve ser tomada pelos governos subnacionais de acordo com orientação das autoridades sanitárias locais". Em outras palavras, serão as prefeituras e os governos estaduais, em conjunto com as escolas, que decidirão a melhor forma para um retorno gradual e seguro.

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Segundo o governo, os protocolos foram desenvolvidos com base em orientações de entidades multilaterais como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização PanAmericana de Saúde (Opas), a Unesco e o Unicef, além de instruções vindas do Ministério da Saúde.

O que aconselha o guia de retorno às aulas?

De acordo com o protocolo, devem ser adotados medidas de higiene básicas, como cobrir nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos, ao tossir e espirrar. Além disso, é importante lavar frequentemente as mãos ou higienizar com álcool em gel 70% e não cumprimentar com aperto de mãos, beijos e abraços. As escolas deverão também adotar o uso de máscaras para evitar o contágio da COVID-19.

Também não se deverá compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres, nem materiais didáticos, brinquedos ou jogos. Quanto ao período dentro das salas de aulas, deve-se respeitar o distanciamento de pelo menos um metro entre os alunos e professores. Dentro da educação infantil, uma das orientações do texto é "reforçar, por meio de músicas ou brincadeiras, a maneira correta de tossir ou espirrar".

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Entre as medidas, muitas focam na questão da alimentação dos alunos. Por exemplo, será necessário estabelecer um horário específico para as refeições e definir localmente: se o lanche será na sala de aula ou em refeitório, se há espaço de atendimento para garantir a distância mínima entre pessoas, se há condições para revezamento de horários para as refeições, e como será a distribuição desses alimentos.

De acordo com o guia, recursos para higienização contra a COVID-19, adaptações necessárias e acesso dos estudantes a internet poderão ser obtidos através de um fundo emergencial, o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

Para acessar o guia completo do retorno às aulas, clique aqui.

Fonte: Agência Brasil G1