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Covax Facility: Brasil pode receber até 14 milhões de doses ainda em fevereiro

Por| 01 de Fevereiro de 2021 às 20h40

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 Maksim Goncharenok/ Pexels
Maksim Goncharenok/ Pexels

Para a imunização dos brasileiros contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), serão necessárias centenas de milhões de doses de vacinas. Nesse cenário, inúmeros acordos devem garantir as doses mais imediatas para os grupos prioritários, como a iniciativa Covax Facility, liderada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A estimativa é que entre 10 a 14 milhões de doses da vacina de Oxford sejam entregues para o Brasil ainda neste mês, segundo o Ministério da Saúde.   

Conforme o Ministério informou no sábado (30), a estimativa de entrega das doses do imunizante contra a COVID-19 foi recebida através de um documento enviado pela Covax Facility, uma iniciativa global para o acesso igualitário aos imunizantes entre os países pobres e ricos. No momento, esse consórcio global para a distribuição de vacinas contra a COVID-19 reúne cerca de 190 países, sendo que 92 são considerados de baixa ou média renda.

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No total do consórcio, o Brasil deve receber até 42,5 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus até o final de 2021. Segundo o Ministério da Saúde, esse montante de doses será suficiente para imunizar cerca de 10% da população brasileira, considerando a distribuição de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19.

Doses da vacina no Brasil

No mesmo sábado, o vice-diretor da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) — braço da OMS para as Américas — Jarbas Barbosa também informou que as entregas das vacinas aos países que fazem parte da iniciativa Covax Facility devem começar em meados de fevereiro.

"Para os países das Américas que participam do mecanismo, todos com exceção dos EUA, serão entregues entre 35,3 milhões a 52,9 milhões de doses. Para o Brasil, nossa estimativa é de entregar entre 10,6 milhões e 14,2 milhões de doses nessa primeira fase. A partir daí, serão entregas mensais até alcançar o percentual da população que cada país solicitou", escreveu em uma publicação divulgada nas redes sociais.

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Além da vacina de Oxford, desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, a aliança também distribuí doses do imunizante produzido pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela empresa de biotecnologia alemã BioNTech. Outras vacinas devem ser integradas nesse catálogo conforme forem autorizadas por agências internacionais de saúde. A expectativa é que duas milhões de doses sejam distribuídas até o final deste ano pelo globo.

Vale lembrar que, até o momento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso de forma emergencial de apenas dois imunizantes contra a COVID-19, a CoronaVac e a vacina de Oxford. Com as duas fórmulas, o Brasil já aplicou 2,1 milhões de doses de um imunizante, segundo a plataforma Our World in Data. Para a imunização completa contra o coronavírus, esses indivíduos deverão receber ainda uma segunda dose da fórmula.

Fonte: BBC