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Coreia do Norte vai começar vacinação contra covid em novembro

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Setembro de 2022 às 11h34

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twenty20photos/envato
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Passados dois anos da chegada das primeiras vacinas contra a covid-19, a Coreia do Norte deve finalmente iniciar a campanha de vacinação contra o coronavírus SARS-CoV-2 em seu território. A expectativa é que a aplicação de doses comece em novembro, mas ainda não foi divulgado qual imunizante será usado.

“Juntamente à administração responsável da vacina [contra a covid], temos que recomendar a todos os cidadãos que usem uma máscara para proteger sua saúde a partir de novembro”, afirmou o líder Kim Jong Un, nesta sexta-feira (9), segundo a agência de notícias Kcna.

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Na quinta (8), Kim teria feito outro discurso na Assembleia Nacional da Coreia do Norte. No momento, o líder destacou os alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que o inverno poderia provocar um novo aumento de casos da covid-19, reforçando a importância da vacinação.

Vacinação da covid já foi rejeita pela Coreia do Norte

Apesar do anúncio repentino em vacinar a população da Coreia do Norte contra a covid-19, vale lembrar que, em outros momentos, lotes de vacinas já foram oferecidos ao país, através do COVAX Facility — consórcio para a distribuição igualitária de vacinas, liderado pela OMS. Na ocasião, seriam oferecidas doses da Covishield (AstraZeneca/Oxford).

O porquê da mudança na postura em relação à covid-19 ainda não foi esclarecido e nem detalhes sobre como será a imunização foram compartilhados. A única pista são os registros alfandegários do país e estes apontam que lotes de vacinas foram importadas da China — um importante parceiro comercial — neste ano. Dessa forma, a suspeita é que sejam usadas doses da CoronaVac (Sinovac) ou da fórmula da Sinopharm.

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Casos de coronavírus no país

Com uma população composta por mais de 25 milhões de pessoas sem proteção induzida por vacinas, a Coreia do Norte enfrentou uma das piores ondas da covid-19 em maio deste ano. Segundo as autoridades locais, o surto teria sido causado pela chegada da variante Ômicron (BA.1), mas faltavam testes até para confirmar os diagnósticos da infecção.

Sem uma política adequada de testagem, as pessoas eram isoladas quando apresentam alguns sinais característicos da covid-19, como febre. Naquele período, mais de 2 milhões de casos foram considerados suspeitos para a infecção do coronavírus.

Como forma de tratamento, a mídia estatal chegou a incentivar a população a usar analgésicos, antibióticos e tratamentos caseiros sem respaldo científico, como gargarejos com água salgada, chá de madressilva ou chá de salgueiro. Até hoje, o número oficial de mortes é de apenas 74.

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Fonte: CTV News