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Com 83% das UTIs ocupadas, São Paulo (SP) terá novas medidas contra COVID-19

Por| Editado por Jones Oliveira | 12 de Março de 2021 às 16h10

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Anna Shvets/ Pexels
Anna Shvets/ Pexels

Com 83% de ocupação dos leitos de UTI (unidade de tratamento intensivo), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou novas medidas para conter o avanço do novo coronavírus (SARS-CoV-2) nesta sexta-feira (12). Nos próximos dias, devem ser abertos mais de 550 leitos de UTI para pacientes da COVID-19 e, a partir da próxima quarta-feira (17), as aulas serão suspensas, de forma presencial, em todas as escolas da capital.

Em coletiva de imprensa, o prefeito Covas explicou que a medida para o fechamento das escolas valerá tanto para as unidades geridas pela cidade quanto para as particulares. Por enquanto, a previsão é de que as aulas presenciais só retornem no dia 5 de abril, após o feriado da Páscoa. Ontem (11), o estado de SP já havia anunciado a suspensão presencial para as aulas da rede estadual.

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A situação na capital é crítica e, de acordo com o último boletim da prefeitura, a cidade já registra uma taxa de ocupação de 83% das vagas de UTI. No total, são 2.311 vagas no sistema de saúde. Além disso, as enfermarias registram ocupação de 76%, mas alguns hospitais já apresentam lotação.

"Vamos suspender todas as cirurgias eletivas nos 16 hospitais-dia [da cidade] para a conversão desses hospitais de baixa e média complexidade, alocando em cada um 15 leitos para atendimento prioritário de pacientes de AMAs [Assistência Médica Ambulatorial]. Porque UPAs [Unidade de Pronto Atendimento] e prontos-socorros sofrem enorme pressão", afirmou Edson Aparecido, secretário de Saúde, na coletiva virtual.

Surto de casos da COVID-19 em escolas

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Quanto ao fechamento das escolas, o prefeito Covas explica que "essa medida se faz necessária para que a gente possa conter o avanço do coronavírus na cidade. A suspensão de aulas presenciais vale para a rede privada, para a rede pública estadual e para a rede pública municipal aqui na cidade de São Paulo".

Isso porque, após uma reabertura de pouco mais de um mês das escolas reabertas, inúmeros casos da COVID-19 foram registrados dentro do sistema de educação municipal. De acordo com a secretaria, os surtos de síndrome gripal acontecem quando há dois ou mais casos de coronavírus em uma sala de aula. Na primeira semana de ulas presenciais, foram 173 surtos do tipo, explica o secretário Aparecido. Na segunda, outros 181 surtos de síndrome gripal foram notificados e, na terceira, mais 500 surtos. 

No entanto, Covas explicou que as escolas ainda estarão abertas nos dias 15 e 16 para orientar os pais dos alunos sobre o novo momento de combate à COVID-19. "Quem já puder, na segunda e na terça, não enviar os filhos para a escola, melhor para evitar a circulação [de pessoas]", orientou o secretário municipal de Educação, Fernando Padula. Neste período, o cartão merenda continuará a ser reabastecido normalmente.

Fonte: Uol