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Cientistas criam adesivo capaz de monitorar hemoglobina em tecidos profundos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 19 de Dezembro de 2022 às 13h50

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ANIRUDH/Unsplash
ANIRUDH/Unsplash

No último dia 15, pesquisadores da University of California San Diego publicaram na revista Nature Communications um artigo científico sobre a criação de um adesivo capaz de monitorar hemoglobina em tecidos profundos, ao ser colocado na pele. A invenção promete ser acessível e ajudar a comunidade médica, uma vez que consiga ser implantada no mercado.

A ideia dos pesquisadores é que, futuramente, o adesivo permita o acesso a informações cruciais que podem ajudar a detectar condições como tumores malignos, disfunções de órgãos, hemorragias cerebrais ou intestinais.

"Nosso dispositivo mostra grande potencial no monitoramento próximo de grupos de alto risco, permitindo intervenções oportunas em momentos urgentes”, defendem os autores do artigo.

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O acúmulo anormal de sangue em áreas como cérebro, abdômen ou cistos pode indicar hemorragia ou tumores malignos. O monitoramento contínuo pode auxiliar no diagnóstico dessas condições e facilitar intervenções. Com isso em mente, o adesivo foi feito para realizar o mapeamento tridimensional até centímetros abaixo da pele, em comparação com outros dispositivos que detectam apenas as biomoléculas na superfície.

Os pesquisadores explicam que o dispositivo recebe ondas acústicas, que são processadas em um sistema elétrico para reconstruir o mapeamento espacial das biomoléculas emissoras de ondas. Outra informação pertinente sobre essa invenção é que, graças a pulsos de laser de baixa potência, existe mais segurança do que as técnicas de raios X que possuem radiação ionizante, por exemplo.

O próximo passo é desenvolver ainda mais o dispositivo e torná-lo portátil. Expandir a flexibilidade e potencial utilidade clínica também está nos planos da equipe de pesquisa. A ideia é usar o adesivo também para monitorar a temperatura. Por enquanto, os cientistas envolvidos continuam a trabalhar para buscar aplicações clínicas mais potenciais.

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Fonte: Nature Communications via UC San Diego Today