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Cientistas buscam forma de implantar chips no corpo para monitorar tumores

Por| 19 de Agosto de 2020 às 18h10

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Geralt/Pixabay
Geralt/Pixabay

Cientistas estão desenvolvendo uma forma de monitorar o crescimento de tumores dentro do organismo com a ajuda de chips eletrônicos implantados, mas de uma forma não tão invasiva e que não seja rejeitada pelo sistema imunológico.

De acordo com os pesquisadores da Universidade de Delaware, da cidade norte-americana de Newark, em um estudo apresentado no evento American Chemical Society nesta quarta-feira (19), o objetivo é criar um projeto que use eletrônicos orgânicos e flexíveis em vez dos materiais normalmente usados, como silicone, e que também tenha um revestimento amigável biologicamente.

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David Martin, pesquisador líder do estudo, contou que a ideia de criar uma "tecnologia ciborgue" surgiu a partir de uma tentativa de criar microeletrodos rígidos e inorgânicos para serem implantados no cérebro. "Porém, cérebros são feitos de materiais orgânicos, salgados e vivos. Não estava funcionando bem, então eu pensei que deveria haver uma forma melhor", explica o cientista.

Foi quando Martin descobriu que um revestimento usado em telas e monitores, para evitar eletricidade estática, também poderia tornar os chips menos abrasivos aos materiais biológicos que ficam em seu arredor. Os chips, no entanto, ainda não foram testados em humanos e a pesquisa ainda não foi publicada oficialmente.

O cientista diz estar confiante de que os chips poderão cumprir o seu papel de monitorar os tumores com sucesso. "A habilidade de fazer a polimerização de forma controlada dentro de um organismo vivo seria fascinante", completa Martin em comunicado de imprensa publicado na revista científica Chemistry for Life

Fonte: Futurism