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Cidades brasileiras negam vacinação contra COVID-19 com imunizantes vencidos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 02 de Julho de 2021 às 19h10

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Segundo registros do Ministério da Saúde, após levantamento apurado pela Folha de S.Paulo, pelo menos 25.935 doses da vacina Covishield (AstraZeneca/Oxford) estavam ao serem aplicadas, o que consiste em oito lotes importados do imunizante contra a COVID-19, em Maringá (PR), Belém (PA), São Paulo (SP), Nilópolis (RJ) e Salvador (BA). No entanto, nesta sexta (2), após a divulgação da denúncia, os municípios negaram o ocorrido, apontando divergências de dados no Sistema Conecte SUS.

Os oito lotes (4120Z001, 4120Z004, 4120Z005, 4120Z025, CTMAV501, CTMAV505, CTMAV506 e CTMAV520) indicavam data de vencimento entre 29 de março e 4 de junho. No entanto, segundo a prefeitura de Maringá (PR), quando a vacinação começou, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses, e não houve vacinação de doses vencidas, e sim um erro no sistema do SUS. 

 “O lançamento no Sistema Conect SUS está diferente do dia da aplicação da dose. Isso porque, no começo da vacinação, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses. Portanto, os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento. Concluindo, não houve vacinação de doses vencidas em Maringá e sim erro no sistema do SUS”, afirmou Marcelo Puzzi, secretário da Saúde de Maringá, nas redes sociais.

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A prefeitura de Belo Horizonte também informou que faz um rigoroso acompanhamento dos processos de vacinação contra a COVID-19 e que ''não há, até o momento, aplicação de imunizantes vencidos na capital", segundo o jornal Estado de Minas.

Belém também informou que nenhuma dose de imunizante vencido foi aplicada na cidade, mas levantou a possibilidade de um erro no registro. Já a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou a administração de 4 mil doses após a validade, algo que será avaliado pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações).

Por sua vez, Rio Claro (SP) apontou que sempre que chegam vacinas no município, as informações referentes aos lotes e vencimentos são averiguadas e que nunca houve estoque de vacinas com data de validade anterior às novas doses recebidas. A Secretaria Municipal de Saúde de Salvador também negou a aplicação de doses vencidas.

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Fonte: UOL