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China confirma quase 60 mil mortes pela covid-19 no último mês

Por| Editado por Luciana Zaramela | 16 de Janeiro de 2023 às 18h35

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Ckstockphoto/Envato
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Diante da maior onda da covid-19 e do fim da política de tolerância zero, a China atualiza, pela primeira vez, o número de mortes em decorrência do vírus. Nos últimos 30 dias, o país registrou quase 60 mil mortes diretamente associadas com o coronavírus SARS-CoV-2.

Com a disseminação das cepas descendentes da variante Ômicron e a flexibilização das medidas de proteção contra o vírus, após uma onda de protestos em massa, pesquisadores estimaram que, no pior dos cenários, o país poderia registrar cerca de um milhão de mortes em decorrência do vírus. No entanto, os dados oficiais são significativamente menores.

Por enquanto, não se sabe se os números da doença continuarão a ser divulgados periodicamente pelas autoridades locais de saúde, como foi feito na última sexta-feira (13). Até então, a China confirmava apenas 5,2 mil mortes desde a descoberta do agente infeccioso, na cidade de Wuhan, no final de 2019.

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Pandemia da covid-19 avança na China

Em meses de pandemia, a recente atualização sobre os óbitos da covid-19 foi feita por Jiao Yahui, da Comissão Nacional de Saúde da China. Segundo o porta-voz, entre os dias 8 de dezembro de 2022 e 12 de janeiro deste ano, o país registrou 59.938 mortes relacionadas ao coronavírus.

Deste total, cerca de 5,5 mil óbitos estão relacionados com casos de insuficiência respiratória. Enquanto isso, os outros 54,4 mil foram associados com condições subjacentes da infecção pelo vírus da covid-19.

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Além disso, Yahui informou que 56,5% dos pacientes que morreram tinham 80 anos ou mais. E que o pico desta onda do coronavírus foi atingindo no começo de janeiro, sendo que o número de novas infecções está em queda agora.

Mortes pela covid-19 estão subnotificadas na China?

Para o jornal The New York Times, o epidemiologista da Universidade de Hong Kong, Ben Cowling, afirmou que o número real de mortes em decorrência da covid-19 na China, como na maioria dos países, é quase certamente maior que aquele oficialmente divulgado.

Vale observar que, devido à subnotificação de casos durante a atual onda, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criticou a falta de detalhamento da situação epidemiológica da China. Em decorrência dessa falta de transparência, o Japão e a Coreia do Sul chegaram a adotar restrições de viagem para os chineses.

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Fonte: NYT