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Casos de vírus respiratórios ressurgem em crianças, alerta Fiocruz

Por| Editado por Luciana Zaramela | 29 de Outubro de 2021 às 15h50

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Twenty20photos/Envato Elements
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Levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) chama a atenção para o aumento de casos de infecções respiratórias em bebês e crianças de até 9 anos. Nos últimos meses, os números estiveram em baixa, em decorrência das medidas de proteção da covid-19. Agora, outros vírus respiratórios emergem, segundo o último boletim semanal da Infogripe.

O alerta da Fiocruz se concentra no aumento de casos do Bocavírus e as Parainfluenza 3 e 4, além do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e do Rinovírus. Em especial, estes dois já eram registrados desde o início deste ano. Nas crianças até 9 anos, os casos semanais de SRAG se estabilizaram em um patamar elevado, entre mil e 1,2 mil casos. Segundo a nota, estes casos se referem a notificações de hospitalizações, ou seja, aos quadros mais graves.

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Vale lembrar que, assim como a covid-19, esses vírus também podem gerar quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Esta é uma complicação respiratória associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. Nesse caso, o paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

Aumento nos casos de infeção respiratória de crianças

Além disso, "a análise verificou que nessa faixa etária houve aumento significativo de registros de VSR [Vírus Sincicial Respiratório], com valores semanais superiores aos observados para SARS-CoV-2 [coronavírus responsável pela covid-19]", aponta o levantamento da Fiocruz.

O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos. Por exemplo, o vírus é responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças até 2 anos. Nessa faixa etária, cerca de 10% a 15% dos casos demandam internação hospitalar. Agora, em adultos cardiopatas ou com problemas no pulmão, o VSR também pode gerar quadros que necessitam mais cuidados.

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E a população adulta?

Nas demais faixas etárias, o patamar atual dos casos de SRAG representa os menores valores desde o início da pandemia no país. "Entre a população adulta (20 anos de idade ou mais), observa-se um predomínio praticamente absoluto de detecção de SARS-CoV-2 entre os casos de SRAG. No que se refere a crianças e adolescentes, o predomínio de SRAG se mantém na faixa de 10 a 19 anos de idade, porém com maior presença de casos positivos para o Rinovírus", aponta o boletim.

Esta edição do Infogripe considera as notificações registradas no Sivep-gripe — sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde, alimentado por estados e municípios. Foram utilizados dados coletados entre os dias 17 e 23 de setembro deste ano.

Para acessar o boletim completo da Fiocruz, clique aqui.

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Fonte: Agência Brasil