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Brasil assina compromisso de compra de 60 mi de doses da CanSino, diz jornal

Por| Editado por Luciana Zaramela | 15 de Junho de 2021 às 18h20

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Garakta-Studio/envato
Garakta-Studio/envato

Na campanha para a imunização dos brasileiros contra o coronavírus SARS-CoV-2, o governo brasileiro assinou um acordo de intenção de compra para 60 milhões de doses da vacina Convidecia. Desenvolvida empresa de biotecnologia chinesa CanSino Biologics, o imunizante contra a COVID-19 é de dose única e ainda aguarda aprovação de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Segundo apuração da CNN, o contrato foi assinado no dia 4 deste mês pelo secretário em Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde Arnaldo Medeiros com a Belcher Farmacêutica do Brasil, representante nacional da CanSino. O envio das doses contra COVID-19 está previsto para começar no terceiro semestre deste ano e cada uma deve custar 17 dólares para os cofres públicos. Convertendo os valores, a Saúde deve gastar, em média, cerca de R$ 5,2 bilhões por 60 milhões de doses.

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A vacina

No Brasil, a Belcher Farmacêutica entrou com pedido de uso emergencial junto à Anvisa no dia 19 de maio. De acordo com a agência reguladora, o processo de aprovação ainda está em análise. Desde fevereiro deste ano, a China aprovou o imunizante para uso geral da população no país. Além disso, Chile, Hungria, México, Argentina e Paquistão já autorizaram o seu uso emergencial, segundo o jornal The New York Times.

No combate ao coronavírus, a CanSino desenvolveu a vacina Convidecia, de dose única, em parceria com o Instituto de Biologia da Academia de Ciências Médicas Militares da China. O imunizante é baseado na tecnologia de vetor viral, ou seja, usa um outro agente infeccioso para proteger contra a COVID-19. No caso, é adotado um adenovírus chamado Ad5. A mesma estratégia é adotada pela vacina Covishield (Oxford/AstraZeneca), Sputnik V e a fórmula da Janssen (Johnson & Johnson).

Segundo a empresa, a vacina de dose única teve uma taxa de eficácia calculada em 65,28% na prevenção de casos sintomáticos da COVID-19, após 4 semanas. Este cálculo foi baseado em um estudo clínico que envolveu 40 mil voluntários maiores de 18 anos. Além da Convidecia, a CanSino e a virologista Chen Wei investigam uma potencial vacina inalável do vetor do adenovírus da COVID-19, ou seja, a mesma tecnologia da vacina injetável.

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Fonte: CNN e NYT