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Brasil analisa situação interna após aumento de casos de covid na Europa

Por| Editado por Luciana Zaramela | 17 de Novembro de 2021 às 16h47

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Clirimishmakej/Envato Elements
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Na terça-feira (16), o Ministério da Saúde afirmou que acompanha a situação epidemiológica da covid-19 na Europa, onde a transmissão do coronavírus SARS-CoV-2 volta a subir. Segundo Marcelo Queiroga, autoridades públicas brasileiras devem discutir, em conjunto, possíveis medidas a serem adotadas, se casos da doença voltarem a crescer nacionalmente.

“Estamos acompanhando o cenário epidemiológico. Então, a qualquer sinal de que possa haver um aumento de casos, as medidas de flexibilização podem, naturalmente, ser revistas. Seja no sentido de restringir, seja no sentido de torná-las mais liberais”, afirmou o ministro. Na ocasião, Queiroga foi questionado sobre a realização do carnaval em 2022.

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“O que desejamos é voltar à normalidade o mais rápido possível, mas precisamos olhar o que está acontecendo nos outros países”, pontuou Queiroga. Inclusive, a Saúde já anunciou que todos os brasileiros poderão receber a dose de reforço da vacina contra a covid-19, assim que se passarem 5 meses da segunda dose ou da aplicação do imunizante de dose única.

Nova onda da covid-19 na Europa e na Ásia

Em alguns lugares, a pandemia da covid-19 parecia ter sido superada, como em países da Europa e da Ásia. No entanto, uma nova onda de casos do coronavírus voltou a atingir estas nações. Nas últimas semanas, países anunciaram a retomada de algumas restrições sanitárias para conter a transmissão do vírus, como Alemanha, Dinamarca, França e o Reino Unido.

A Áustria, por sua vez, retomou medidas mais radicais contra o avanço da covid-19, como o lockdown, mas este é exclusivo para aqueles que optaram por não se imunizar. Nesse contexto, os não vacinados podem realizar atividades essenciais, como ir ao trabalho, comprar comida ou fazer exercícios.

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Na sexta-feira (12), a última edição do Boletim Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontou para os riscos do aumento de casos da doença em outros continentes para o Brasil e os desafios que ainda precisam ser superados nacionalmente, como a ampliação da vacinação. A meta é alcançar pelo menos 80% da população imunizada. Atualmente, o índice está em 59,8%, segundo a plataforma Our World in Data.

Fonte: Agência Brasil e Our World in Data