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BA.2: cidade de São Paulo registra primeiro caso da subvariante da Ômciron

Por| Editado por Luciana Zaramela | 08 de Fevereiro de 2022 às 15h20

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IciakPhotos/Envato Elements
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A cidade de São Paulo registrou o primeiro caso confirmado da subvariante BA.2 da cepa Ômicron (B.1.1.529) do coronavírus. A informação foi oficializada pela Secretaria Municipal da Saúde na segunda-feira (7). Caso indica transmissão comunitária — quando não é possível rastrear quem transmitiu a doença — da cepa.

De acordo com estudos preliminares, a subvariante BA.2 é considerada ainda mais transmissível do que as anteriores, como a Ômicron original (BA.1). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a nova cepa já foi identificada em mais de 55 países e acumula cerca de 40 mutações.

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Subvariante da Ômicron em São Paulo

O paciente é um homem de 22 anos que mora no município de Santo André, mas que foi atendido em uma unidade de saúde na capital. De acordo com a secretaria, o homem recebeu duas doses da vacina contra covid-19 e apresenta sintomas leves da doença. Ele permanece em isolamento domiciliar e nenhum dos seus familiares foi contaminado.

O paciente informa que não viajou nos últimos dias, o que indica um caso de transmissão comunitária da subvariante BA.2 na região em que a pessoa circula. A infecção pode ter ocorrido tanto em Santo André quanto em São Paulo, já que não é possível afirmar o local exato.

Fora este caso específico, a secretaria que informa que todos os casos de amostras da covid-19 que foram para sequenciamento apontam para a presença da variante Ômicron.

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Casos da BA.2 no Brasil

Somando o último caso da cidade de São Paulo, o Ministério da Saúde contabilizava, na segunda-feira (7), sete casos oficialmente notificados da subvariante BA.2 no Brasil. As amostras dos casos foram coletadas entre dezembro de 2021 e janeiro deste ano.

A seguir, confira quais estados já identificaram a nova cepa:

  • Rio de Janeiro: 3 casos;
  • São Paulo: 3 casos;
  • Santa Catarina: 1 caso.
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O que sabemos sobre suas mutações?

Até o momento, a OMS ainda não definiu a BA.2 como uma variante de preocupação (VOC) ou como uma variante de interesse (VOI), já que a circulação ainda é restrita. No entanto, em alguns países, o número de casos da subvariante causa alerta, como Dinamarca e Índia.

Além disso, não há evidências de que a BA.2 cause formas mais graves da covid-19 do que as outras variantes. Por outro lado, algumas evidências preliminares apontam a subvariante como mais infecciosa do que a Ômicron original. Desenvolvido por cientistas dinamarqueses, um preprint — estudo ainda não revisado por pares — sugere que a BA.2 aumenta a suscetibilidade à infecção de pessoas não-vacinadas em pouco mais de duas vezes, quando comparada à variante Ômicron.

Fonte: Agência Brasil e G1