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Giro da Saúde: autoteste de covid no BR; mulher curada do HIV; quarta dose em SP

Por| 20 de Fevereiro de 2022 às 08h00

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Manuta/Envato; Twenty20photos/Envato; Erika8213/Envato
Manuta/Envato; Twenty20photos/Envato; Erika8213/Envato

Do primeiro autoteste de covid autorizado no Brasil à mulher que foi pioneira a vencer o vírus da Aids, a semana contou com destaques importantes na medicina e na ciência. Aliás, para além das descobertas científicas, outra notícia que despontou foi a da ampliação de uso da quarta dose de vacina contra covid no estado de São Paulo. Você acompanha agora, em resumo, as principais notícias de saúde da semana!

Anvisa autoriza primeiro autoteste de covid

O primeiro pedido de autoteste da covid foi aprovado, na quinta-feira (17), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O exame caseiro, cujo nome de fantasia é Novel Coronavírus (Covid-19) Autoteste Antígeno, foi desenvolvido pela CPMH (Comércio e Indústria de Produtos Médico-Hospitalares e Odontológicos Ltda). De agora em diante, o teste vai poder ser vendido nas farmácias e lojas de produtos médicos de todo o Brasil.

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Quarta dose em SP

Na quarta passada (16), o Governo de São Paulo anunciou que, além de imunossuprimidos, pessoas idosas também poderão receber a quarta dose da vacina contra covid a partir de abril. A justificativa é que quem tem mais de 60 anos convive com uma redução natural da capacidade imunológica.

A aplicação da quarta dose deve começar, oficialmente, no dia 4 de abril e irá seguir um cronograma baseado na faixa etária. "Vamos começar pelas pessoas acima dos 90 anos e vamos reduzindo as faixas etárias até a inclusão dos mais de 60 anos. O cronograma será definido seguindo a disponibilidade de vacina", explicou João Gabbardo, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo.

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Primeira mulher curada do HIV

Mais uma pessoa passa a integrar a breve lista de curados do HIV no mundo! Uma equipe de cientistas norte-americanos anunciou, na terça-feira (15), que a primeira mulher do mundo se curou da infecção pelo HIV, após um transplante de células-tronco (transplante de médula óssea). O caso, apelidado de “paciente Nova York”, trata de uma mulher diagnosticada com HIV em 2013 e leucemia em 2017.

Há explicação científica para isso: o transplante de células-tronco substitui o sistema imunológico de um indivíduo pelo de outro (doador), acarretando a cura de alguns tipos de câncer, como a leucemia. Em alguns casos, consequentemente, a técnica pode eliminar o HIV do organismo, desde que o doador tenha uma rara anormalidade genética que confira resistência ao vírus.

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"Peixe" feito de células cardíacas humanas

E por falar em células-tronco, uma equipe de pesquisadores de Harvard vem tentando desenvolver um coração artificial a partir destes organismos, e no meio das tentativas, conseguiu criar uma espécie de peixe artificial feito com células de coração humano. Ele faz movimentos muito parecidos com os que os animais realizam ao nadar, enquanto recria o ato análogo do órgão para bombear o sangue.

A estrutura combina células humanas com material não biológico (gelatina, papel e plástico). Nenhum material de um peixe real foi incorporado na invenção. Os cientistas também integraram um sistema semelhante a um marcapasso, que controla a frequência e a coordenação dos movimentos realizados pelo peixe. Veja:

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A ideia é identificar os princípios biofísicos do funcionamento cardíaco, o que a equipe faz ao replicá-los nos organismos híbridos. Assim, fica mais fácil identificar se o que descobriram e aplicaram no peixinho está, realmente, dando certo.

Ômicron: sintoma inesperado em crianças

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Você já ouviu falar em crupe? Trata-se de uma infecção viral aguda do trato respiratório chamada oficialmente de laringotraqueobronquite. É mais frequente em crianças e vem acompanhada por tosse forte, febre, rouquidão e respiração difícil ou ruidosa. Especialistas do Seattle Children's Hospital, nos Estados Unidos, revelaram, em estudo preliminar publicado no início do mês, que a variante Ômicron pode causar crupe nos pequenos.

"Durante o surto de Ômicron, a incidência de crupe quase dobrou em comparação com a taxa dos meses anteriores. Identificamos um aumento acentuado nos casos de crupe observados em nosso banco de dados pediátrico em paralelo com a substituição da variante Delta por Ômicron como a dominante em nossa comunidade", descreve o estudo.

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