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Após um único caso da COVID, Nova Zelândia decreta lockdown nacional

Por| Editado por Luciana Zaramela | 17 de Agosto de 2021 às 16h15

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Hedgehog Digital/Unsplash
Hedgehog Digital/Unsplash

Conhecida por adotar uma política de tolerância zero contra o coronavírus SARS-CoV-2, a Nova Zelândia lança mais uma investida contra a pandemia ao decretar lockdown nacional após confirmar um único caso da doença. Este é o primeiro caso da COVID-19 transmitido localmente no país desde fevereiro deste ano, segundo primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern.

Nesta terça-feira (17), Ardern comentou que o paciente pode ter se infectado pela variante Delta (B.1.671.2) do coronavírus, mas o sequenciamento do genoma da amostra ainda não foi concluído para comprovar a suspeita.

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O paciente recém-infectado é um homem de 58 anos, não vacinado e morador da maior cidade do país, Auckland. Segundo as autoridades de saúde locais, o homem teria viajado para outras partes do país e tinha ligação com a região da fronteira. Inclusive, o caso levanta um dos maiores desafios do país no combate à COVID-19: a baixa adesão aos imunizantes. Apenas, 17,5% da população está completamente vacinada na Nova Zelândia, segundo a plataforma Our World in Data.

Lockdown nacional contra a COVID-19

Após a identificação de um caso suspeito da variante Delta do coronavírus, a Nova Zelândia entrará em lockdown, no nível mais restrito, pelos próximos três dias, a partir das 23h59 desta terça. Dessa forma, todos os moradores do país deverão ficar em casa e as empresas serão fechadas. O funcionamento só estará permitido de serviços essenciais, como supermercados e farmácias. A última vez que a Nova Zelândia impôs a mesma medida foi há um ano, segundo Ardern.

Já a cidade de Auckland e a Península de Coromandel — uma área da Ilha Norte do país para onde o paciente viajou — devem enfrentar um bloqueio mais prolongado. A estimativa é que a situação volte ao normal em uma semana.

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Com a pandemia, o país fechou quase todas as fronteiras para os estrangeiros e impôs quarentenas rigorosas para os viajantes. Essa postura evitou os surtos da COVID-19 que afetaram inúmeros países, como o Brasil e os Estados Unidos. Antes do último anúncio, a vida dos habitantes locais já tinha voltado ao normal.

Fonte: CNN