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Após invasão do ConecteSUS, quarentena para estrangeiros pode ser adiada

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Dezembro de 2021 às 18h09

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Chalabala/Envato
Chalabala/Envato

Após cibercriminosos invadirem o ConecteSUS, a obrigatoriedade de quarentena para viajantes não vacinados contra a covid-19 pode ser adiada. A medida estava prevista para entrar em vigor neste sábado (11), mas um novo prazo deve ser divulgado, segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

O ataque ao sistema ConecteSUS, do Ministério da Saúde, ocorreu na madrugada desta sexta-feira (10) e, para apurar o ocorrido, a Polícia Federal abriu um inquérito. Na ocasião, os cibercriminosos tiraram do ar dados de vacinação contra a covid-19 de usuários que acessam a plataforma.

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Inclusive, os autores do ataque alteraram a página do portal — agora, o site ainda está fora do ar e os registros da vacinação não voltaram para o aplicativo —, onde informavam que a invasão se tratava de um ataque ransomware. Além disso, afirmaram ter excluído 50 TB de dados e, para devolução, pedem resgate. Quanto a isso, a Saúde alega ter backup das informações sobre a vacinação contra a covid-19 dos brasileiros.

Adiamento da quarentena obrigatória para os não vacinados

"Por conta da questão dos que têm vacina, eles precisam comprovar a vacinação para não ficar em quarentena, então é possível que se postergue a exigência desta portaria que foi editada pelo Ministério da Saúde. Vê como faz mal, né, uma atitude criminosa dessa", afirmou o ministro Queiroga, em visita ao Hospital da Baleia, em Belo Horizonte.

Na ocasião, o ministro explicou que o caso já é investigado e defendeu que os dados sobre a vacinação brasileira contra a covid-19 não serão perdidos, já que o governo possui backup das informações.

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"Nós precisamos apurar as responsabilidades, a Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional já estão verificando para identificarmos quem fez esse ato criminoso. Às vezes, é uma coisa que é feita até fora do nosso país. Os dados estão em segurança, eles serão disponibilizados e não trarão nenhum prejuízo ao enfrentamento da pandemia da Covid-19", completou.

Fonte: G1