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Anvisa reúne governadores para esclarecer pendências da Sputnik V

Por| Editado por Luciana Zaramela | 06 de Abril de 2021 às 16h25

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Hakan Nural/Unsplash
Hakan Nural/Unsplash

No último dia 27, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu os prazos de análises do pedido de uso emergencial da vacina russa contra a COVID-19, a Sputnik V (desenvolvida pelo laboratório Gamaleya e representada no Brasil pela União Química),  por causa da ausência de documentos. Já na última segunda (5), a agência convocou os governadores dos 11 Estados interessados em importar a vacina em questão.

Na situação da suspensão, a Anvisa comunicou o seguinte: "Devido à ausência de documentos considerados importantes para a análise, conforme previsão legal, houve a suspensão da contagem dos prazos, até que a empresa apresente as informações descritas como 'não apresentado' no painel divulgado. Apesar da suspensão do prazo, a Anvisa continua a análise das demais informações apresentadas pela União Química".

A ideia da agência é realizar uma reunião ainda nesta terça-feira (6) com os governadores dos estados que manifestaram interesse em comprar as vacinas, ou seja: Acre, Bahia, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Pernambuco, Pará, Sergipe e Rondônia.

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A reunião tem, como proposta, fazer com que os próprios governadores ajudem a obter os dados técnicos pendentes. “Faltam informações brutas que permitam análise e conclusão. Se fosse para concluir hoje, a conclusão seria que não é possível concluir por falta das informações”, disse uma fonte na agência, segundo o Valor Econômico.

“O que pretendemos é realizar uma apresentação técnica aos governadores para que possamos falar a mesma língua. Para que eles entendam nossa dificuldade. Talvez eles possam nos ajudar a conseguir essas informações (pendentes)”, acrescentou um técnico da agência.

Os pesquisadores da Sputnik V apostam no uso combinado de dois tipos diferentes de vetores de adenovírus (rAd26 e rAd5), ambos conhecidos por causar resfriado comum em humanos. Vale ressaltar que o imunizante tem uma taxa de eficácia de 91,6% em casos sintomáticos da COVID-19.

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Fonte: Valor Econômico