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Anvisa recebe pedido de uso emergencial da vacina da Sinopharm
Nesta segunda-feira (26), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu pedido de autorização para uso emergencial da vacina contra COVID-19 da empresa chinesa Sinopharm. A solicitação foi apresentada pela empresa Blau Farmacêutica, que representa o laboratório chinês no Brasil no caso do imunizante contra o coronavírus SARS-CoV-2.
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Segundo a Anvisa, "as primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários para avaliação estão disponíveis. Se houver informações importantes faltando, a Agência pode solicitar as informações adicionais ao laboratório".

No entanto, a solicitação de uso emergencial da vacina da Sinopharm contra a COVID-19 deve seguir de maneira acelerada. Isso porque, em maio, o imunizante foi aprovado para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ou seja, as análises de segurança e eficácia já foram realizadas por outras agências reguladoras no mundo. Inclusive, a vacina pode ser distribuída através da iniciativa COVAX Facility, programa do qual o Brasil faz parte.
Como funciona a vacina da Sinopharm?
A vacina da Sinopharm contra a COVID-19 é produzida a partir do coronavírus inativado ("morto") — um método bastante tradicional e conhecido para a fabricação de imunizantes, como a CoronaVac. Este imunizante é também aplicado em duas doses, com um intervalo de três a quatro semanas entre elas. Até o momento, o produto é recomendado para pessoas com 18 anos ou mais.
No caso do imunizante da Sinopharm, os estudos clínicos não foram conduzidos no Brasil, mas isso não impede o pedido de uso emergencial na Anvisa, por exemplo. Na Fase 3 dos estudos clínicos, o imunizante obteve uma eficácia de 79,34%. Esse estudo foi desenvolvido em países como Argentina, Peru, Emirados Árabes, Egito e China.
Além disso, "é um produto fácil de armazenar e distribuir, sem requerer condições extremas de temperatura para a sua conservação. Uma novidade é que os frascos da Sinopharm usam um pequeno adesivo que muda de cor quando a vacina é exposta ao calor, permitindo que os profissionais de saúde vejam se a vacina pode ser usada com segurança", detalhou a Anvisa anteriormente.
Fonte: Anvisa
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