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Anvisa investiga cruzeiros após surto de covid-19

Por| Editado por Luciana Zaramela | 03 de Janeiro de 2022 às 10h44

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Anvisa investiga cruzeiros após surto de covid-19
Anvisa investiga cruzeiros após surto de covid-19

No último dia 30, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mandou interromper as atividades do cruzeiro Costa Diadema, que mostrou um surto de covid-19 depois de ser submetido a uma investigação epidemiológica. Quase 70 casos de covid foram confirmados. No fim de semana, a agência anunciou que vai apurar se esse cruzeiro (que atualmente está atracado no Porto de Salvador) conduziu uma festa de ano novo mesmo sob as ordens de interrupção das atividades.

"Para proteger a saúde dos viajantes, a operação, inicialmente prevista para concluir o passeio no dia 3 de janeiro, foi interrompida. Até que o desembarque completo dos viajantes ocorra no destino final em Santos, todos os embarcados devem reforçar a atenção quanto aos protocolos de redução do risco de transmissão do Sars-CoV-2", anuncia a agência.

Na ocasião, a Anvisa solicitou à autoridade local de saúde a permissão para desembarque dos passageiros que testaram positivo para Covid-19, que ficarão em isolamento em hotéis já disponibilizados pela operadora do cruzeiro. Moradores da cidade de Salvador também foram autorizados a desembarcar. A agência conta, em comunicado, que a maioria dos passageiros é assintomática, salvo alguns que apresentam sintomas leves.

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Segundo o comunicado, a autorização para que o navio fosse redirecionado para o Porto de Santos ocorreu após avaliação das condições sanitárias da embarcação e levando em consideração o bem-estar dos viajantes, a fim de conduzi-los em condições de segurança sanitária ao seu destino final. A agência destaca que todos os passageiros devem ser testados para o desembarque em Santos. Além disso, depois do desembarque, os passageiros devem ser monitorados pelos Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) das localidades de destino.

Anvisa investiga cruzeiros

Além do Costa Diadema, há outros quatro navios de cruzeiro operando em águas brasileiras, e no domingo (2), a agência fez um relatório completo sobre a situação de cada um deles:

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MSC Splendida

A Anvisa mandou interromper a operação da embarcação no sábado (1), no Porto de Santos (SP), para investigação epidemiológica. Segundo a Anvisa, já não há passageiros a bordo. O navio estava com capacidade para 3.051 passageiros, e atualmente continua em Santos. O cenário epidemiológico foi alterado para nível 4, o que significa que a embarcação deve ficar de quarentena.

MSC Preziosa

O navio atracou no domingo (2) no Porto do Rio de Janeiro, com capacidade para 3.016 passageiros, e foi considerado como nível 3 do cenário epidemiológico, por isso a Anvisa autorizou novos embarques.

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Costa Fascinosa

O navio, com capacidade para 1.083 passageiros, continua operando. A anvisa o classificou como nível 3 do cenário epidemiológico, mas ressalta que a mudança do cenário epidemiológico pode impedir novos embarques e levar ao encerramento do cruzeiro.

MSC Seaside

A embarcação, com capacidade para 3.622 passageiros, também está no nível 3 do cenário epidemiológico.

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Cruzeiros são contraindicados no momento

Tendo isso em mente, a Anvisa contraindica embarques em navios de cruzeiro neste momento: "As investigações conduzidas nos últimos dias demonstram que o vírus Sars-CoV-2 se espalha facilmente entre pessoas próximas a bordo de navios, ou seja, a chance de contrair Covid-19 em navios de cruzeiro é alta", aponta a agência.

A recomendação visa proteger a saúde da população e evitar transtornos aos viajantes, considerando-se a possibilidade de interrupção e redução das programações dos navios por decisão sanitária. "As indefinições que podem ocorrer para embarque e desembarque, com eventual necessidade de desembarque em porto diferente do inicialmente planejado, e a possibilidade de quarentena dos navios, o que pode representar um desconforto para todos", alerta o comunicado.

"A Anvisa reforça a urgência da imediata interrupção da temporada de navios de cruzeiro no Brasil. Em que pesem os esforços da Agência nos últimos dias para controlar a situação sanitária das embarcações, as ações são gravemente impactadas por falhas no cumprimento dos protocolos pactuados para início da temporada", a agência conclui.

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Fonte: Anvisa (1, 2, 3)