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Agência europeia diz que terceira dose de vacina não é uma necessidade urgente

Por| Editado por Luciana Zaramela | 02 de Setembro de 2021 às 12h35

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RF._.studio/Pexels
RF._.studio/Pexels

No combate ao coronavírus, inúmeros países estão discutindo o uso da terceira dose dos imunizantes para ampliar as proteções contra a COVID-19. Em paralelo, apenas 1,8% das pessoas em países de baixa renda receberam pelo menos uma dose, segundo dados da plataforma Our World in Data. Nesse cenário, a agência de saúde europeia defende que o reforço não é uma necessidade urgente para toda a população, apenas para grupos específicos, e que a situação ainda deve ser melhor discutida.

Em nota divulgada na quarta-feira (1), o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) destacou que existem evidências que comprovam a eficácia das vacinas autorizadas no "mundo real", incluindo a redução de hospitalizações em decorrência da COVID-19. Dessa forma, "não há urgência na necessidade de administração de doses de reforço de vacinas a indivíduos totalmente vacinados na população em geral".

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"Ao avaliar a necessidade de possíveis doses de reforço da vacina COVID-19 do ponto de vista da saúde pública, é importante ter em mente o objetivo principal da estratégia de vacinação (ou seja, prevenir casos graves de COVID-19)", defendeu o ECDC. Nesse cenário, as doses extras deverão ser direcionadas para grupos específicos.

"Pode ser considerada a possibilidade de fornecer uma dose adicional como medida de precaução para idosos frágeis, em particular aqueles que vivem em ambientes fechados (por exemplo, residentes em instituições de longa permanência)", aponta. Outro grupo de proteção são os profissionais da linha de frente, como médicos e enfermeiros.

Diferença entre dose de reforço e doses adicionais

Para a agência europeia, há uma diferença que precisa ser esclarecida entre doses de reforço e doses adicionais. "É importante distinguir entre as doses de 'reforço' para pessoas que responderam adequadamente à vacinação primária e as doses adicionais para aqueles com sistema imunológico enfraquecido que não responderam de forma adequada", afirma.

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"Doses de reforço são administradas a pessoas vacinadas (isto é, aquelas que completaram uma série primária de vacinação contra COVID-19) para restaurar a proteção após ela ter diminuído", explica sobre uma das definições. "Por outro lado, doses adicionais como parte de uma série de vacinação primária podem ser administradas a pessoas com sistema imunológico gravemente enfraquecido, pois podem não atingir um nível adequado de proteção da vacinação primária padrão", completa. É para este segundo grupo que os imunizantes extras devem ser direcionados.

Fonte: ECDC