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MedTech | As 5 inovações cientificas mais interessantes do mês [10/21]

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Outubro de 2021 às 15h00

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KonstantinKolosov/envato
KonstantinKolosov/envato

Muito além da tecnologia dos gadgets e computadores, o Canaltech também se concentra em trazer as invocações científicas, sempre voltadas a melhorar a qualidade de vida do ser humano, seja na contenção de determinadas doenças, seja facilitando tarefas específicas. E neste mês de outubro, não faltaram itens pra lá de inovadores. Confira os cinco mais interessantes.

Implante cerebral para depressão

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No último dia 5, noticiamos um passo histórico na luta contra a depressão. Acontece que cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco (EUA), desenvolveram um implante elétrico experimental sob a premissa de detectar e tratar a doença. O implante, que tem o tamanho de uma caixa de fósforos, é acoplado no osso craniano, sob o couro cabeludo, em cirurgia minimamente invasiva, emitindo cerca de 300 impulsos elétricos por dia.

A paciente que experimentou o primeiro protótipo relatou o fim de seus pensamentos suicidas. O dispositivo localiza os "circuitos da depressão" no cérebro, e faz uma estimulação cerebral profunda, visando eliminar os sentimentos de depressão.

Lubrificante sintético para articulação

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Você tem artrose? Então talvez essa inovação te anime: cientistas chineses desenvolveram um lubrificante para a região localizada entre os ossos do joelho, que imita uma versão natural do fluido chamado de líquido sinovial. A ideia, basicamente, é reparar as articulações danificadas. O produto conta com uma molécula chamada de complexo de lubrificação, composta por uma estrutura de ácido hialurônico.

Por enquanto, os cientistas testaram esse lubrificante em roedores, mas a ideia é testar aos poucos em animais maiores e, quem sabe, essa substância não chega aos humanos antes mesmo do esperado? Vale ficar de olho.

Lâmina de microscópio inteligente

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E se o câncer pudesse ser detectado por uma lâmina de microscópio de luz? Pois essa é justamente a ideia de cientistas da Universidade La Trobe, da Austrália. No dia 8, noticiamos essa invenção, que ganhou o nome de NanoMslide e consegue diagnosticar o câncer de mama em estágio inicial.

Mas você deve estar se perguntando: não é com microscópio que os patologistas identificam câncer em tecidos? Sim, mas, normalmente, quando se faz a detecção um material biológico no microscópio, a amostra precisa ser coletada, preparada, seccionada e fixada com corantes. E em caso de doenças, o "tingimento" tecidual pode alterar as propriedades da amostra e levar a diagnósticos errados. Essa nova lâmina inteligente vem para ajudar a contornar essa limitação, fazendo com que pacientes, médicos e patologistas de análises laboratoriais ganhem tempo e qualidade.

Monitora de glicose sem agulha

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No dia 20, veio à tona o caso de um dispositivo capaz de medir a glicose das pessoas sem a necessidade de agulhas. A tecnologia, criada por pesquisadores da Penn State University (EUA), conta com um adesivo na pele para prender o dispositivo reutilizável ao braço de uma pessoa cerca de uma a três horas após uma refeição.

Durante o estudo, os participantes realizaram atividades físicas antes de cada medição, com a intenção de produzir suor. Poucos minutos depois de coletar o suor, os pesquisadores detectaram a concentração de glicose e compararam as medições de glicose do dispositivo com as de um monitor comum. A ideia agora é melhorar o protótipo para aplicações futuras.

Retina artificial

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Encerramos nossa lista de inovações científicas mais interessantes do mês de outubro com um caso noticiado no dia 22: um par de óculos que estimula diretamente o córtex e consegue auxiliar pacientes com deficiência visual. Os pesquisadores testaram o sistema em uma mulher de 57 anos que estava completamente cega por mais de 16, e o resultado foi promissor: a paciente pôde identificar formas e silhuetas detectadas com a ajuda da retina artificial, e chegou até mesmo a discernir algumas letras e reconhecer os tamanhos dos objetos. O próximo passo é recrutar voluntários com diferentes níveis de deficiência visual para novos experimentos.