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5 coisas que a ciência ainda não sabe se são benéficas ou prejudiciais à saúde

Por| Editado por Luciana Zaramela | 14 de Maio de 2022 às 15h00

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twenty20photos/envato
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Existem alguns produtos ou hábitos que a ciência ainda não decidiu se são benéficos ou prejudiciais à saúde, uma vez que os estudos encontraram diversos prós e contras, algo que apenas demonstra o quanto o corpo humano é complexo, tal como sua reação às influências externas.

Café

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Diversos estudos já ressaltaram benefícios do café, como a redução do diabetes, queima de gordura, prevenção do Alzheimer e a proteção do fígado. Entretanto, um estudo publicado na Cerebral Cortex revela que a ingestão da bebida pode alterar o volume de matéria cinzenta no cérebro. Além disso, pesquisadores já anunciaram que, a curto prazo, o café ajuda na atenção e no estado de alerta, mas a longo prazo, tem o efeito oposto, deixando a pessoa ainda mais cansada.

Vinho

É provável que já se tenha escutado sobre os benefícios de tomar uma taça de vinho ao dia, tornando a pessoa menos propensa a doenças cardíacas do que pessoas que se abstêm completamente de álcool. No entanto, conforme pesquisas publicadas na National Library of Medicine reforçam, isso não é por causa de antioxidantes presentes no vinho. O que acontece é que as pessoas que bebem pouco tendem a possuir hábitos mais saudáveis, de modo geral, algo que influencia diretamente o resultado dos estudos.

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Por outro lado, outro artigo publicado nessa mesma revista científica aponta que o alto consumo de vinho tinto, vinho branco e champagne (um a quatro copos por semana) pode levar a um risco 8% menor de contrair a covid-19. Já os consumidores de vinho fortificado se deparam com um risco 12% menor de infecção. A teoria é que essa proteção venha do alto teor de polifenóis, compostos orgânicos presentes nas uvas para protegê-las contra insetos, radiação ultravioleta e infecções microbianas.

Psicotrópicos

Drogas psicotrópicas (aquelas que atuam no cérebro, impactando as sensações) despertam uma verdadeira divisão de opiniões, mas estudos recentes buscaram os benefícios. Em fevereiro, cientistas administraram pequenas doses de LSD em peixes-zebra, animais que compartilham 70% de seus genes com os seres humanos. Os pesquisadores descobriram a possibilidade de usar a substância como um tratamento para a saúde mental e o vício em álcool.

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Enquanto isso, um estudo publicado em 2021 relacionou cogumelos, LSD e ayahuasca com menor probabilidade de doenças cardíacas e de diabetes.

Reabilitação

Centros de reabilitação também dividem os cientistas. De acordo com estudo publicado em Journal of the American Medical Association, apenas 43% das pessoas completam seu programa de tratamento inicial e, dessas, 40% a 60% têm recaída dentro de um ano após a liberação.

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Por outro lado, há diversos relatos sugerindo que a reabilitação salva vidas e funciona, tirando o indivíduo das drogas. Com isso, pesquisas estão em andamento sobre como tornar a reabilitação mais eficaz. Por enquanto, a ciência ainda não tem um veredicto.

Estresse

O estresse atua diretamente no cérebro, que desencadeia a liberação de uma cascata de hormônios como cortisol, adrenalina e norepinefrina, que produzem mudanças fisiológicas. Por incrível que pareça, ele serve para ajudar as pessoas a reagir ou lidar com uma ameaça a ser enfrentada. No entanto, por seu impacto a todos os sitemas do corpo, a ciência vê diversos malefícios.

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Fonte: LifeHackerNational Library of MedicineNYTIFL Science