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Itaú usa realidade aumentada para treinar sua equipe de segurança

Por| 09 de Outubro de 2019 às 16h50

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Reprodução
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Nesta quarta-feira (9), o Itaú resolveu recorrer à realidade aumentada para aprimorar os processos de treinamento de sua equipe de vigilância. Basicamente, essa tecnologia foi introduzida para permitir simulações de situações de risco sem comprometer a equipe e acomodar flexibilidade na criação de cenários.

A novidade acontece da seguinte maneira: durante o treinamento, os funcionários usam óculos de realidade aumentada para uma imersão na qual passam por simulações de circunstâncias que podem acontecer no cotidiano. O nível de dificuldade dessas simulações aumenta gradativamente, e os funcionários que progridem vão ganhando uma pontuação proporcional à dificuldade. Além de tornar os processos de treinamento mais detalhados, o banco afirma que um dos principais benefícios do uso da tecnologia é a capacidade de treinar sem afetar a operação real ou a experiência do cliente.

Essa não é a primeira medida de segurança do Itaú que envolve o auxílio da tecnologia. No início deste ano, o banco implementou câmeras equipadas com inteligência artificial para aumentar a segurança e o atendimento ao cliente das agências físicas. Segundo a instituição, o objetivo é estender essa tecnologia a toda a rede de agências. Na época, o Itaú não confirmou o número exato de câmeras e os locais onde elas já foram introduzidas. O fornecedor de tecnologia com o qual a empresa trabalha também permanece não divulgado.

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Permitir um tempo de resposta mais rápido e eficaz em torno da atividade criminosa nas filiais era um dos principais objetivos do projeto. Por meio de um banco de dados, as câmeras podiam identificar atividades suspeitas nas instalações, como a presença de objetos como armas de fogo e barras de ferro. Além de oferecer melhor qualidade de imagem, o banco destacou que as câmeras habilitadas com inteligência artificial também desempenham um papel importante na experiência do próprio cliente na agência.

O reconhecimento facial ainda permite ao Itaú determinar o número de clientes dentro da agência, medindo o tempo na fila e gerando mapas de calor para estabelecer qual setor tem a maior concentração de pessoas. No entanto, esse projeto das câmeras levantou preocupações sobre a privacidade dos clientes.

Fonte: ZD Net