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Google registra patente de sapato para movimentação em realidade virtual

Por| 22 de Novembro de 2018 às 17h05

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Há tempos alguns projetos tentam resolver um dos principais problema de universos em realidade virtual: a movimentação do usuário. Ter de se movimentar por um joystick pode criar uma sensação nada natural que pode tirar a pessoa da imersão proposta pelos headsets convencionais.

Por conta disso, algumas empresas, como a Virtuix, lançaram algumas esteiras para que usuários possam caminhar sem sair do lugar enquanto jogam. Embora seja uma solução eficiente, o tamanho de quase um móvel pode desmotivar muita gente a ter o aparelho em casa.

Por conta disso, a Google está pensando um um protótipo diferente para resolver o problema. A empresa registrou no último dia 15 a patente de uma espécie de par de patins motorizados que pode compensar o andar de uma pessoa enquanto ela utiliza um headset de realidade virtual.

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O projeto é chamado de “Augmented and/or virtual reality footwear” (ou sapato de realidade virtual e/ou aumentada, em tradução literal). Ele tem uma ideia simples, em teoria: compensar totalmente no caminho inverso os passos de uma pessoa, dando a sensação de que ela está andando, embora não saia do lugar.

A ideia é também que o sapato seja conectado ao headset e reconheça os “cantos” de um ambiente virtual, não permitindo que o usuário vá para além do permitido. Junto disso, também reconhece possíveis perigos no ambiente real do usuário e evita que ele bata em paredes caso ande muito rápido.

Outro ponto interessante da ideia é que o as rodas são omnidirecionais, ou seja, diferente de patins convencionais, aqui, elas viram para todos os lados. Isso permite alguns movimentos típicos dos games, como andar lateralmente.

O projeto ainda é uma patente, apenas. Não há indícios de que isso vá chegar ao mercado. Mas, como a Google pretende garantir legalmente esta ideia, é possível que esteja de fato em desenvolvimento dentro da empresa.

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Uma solução do tipo seria interessante e até mesmo essencial para garantir o futuro da tecnologia, sobretudo nos games. Atualmente, grande parte dos jogos em primeira pessoa sofre exatamente com movimentação, por vezes causando náusea nos usuários.

Fonte: USPTO