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Facebook estuda interface que controla dispositivos de RA com o cérebro

Por| 30 de Julho de 2019 às 21h30

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Reprodução: Facebook
Reprodução: Facebook
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O Facebook publicou, nesta terça-feira (30), uma longa lista de pesquisas recentes envolvendo interfaces que relacionam o cérebro com o computador, chamadas de BCI (brain-computer interface). Com a tecnologia, será possível criar meios de controlar interfaces futuras de realidade aumentada por meio do pensamento.

A tecnologia da BCI pode ser usada para ajudar pessoas que contem com condições de saúde que trazem limitação física, como esclerose lateral amiatrófica (ELA), oferecendo melhores formas de comunicação.

"Hoje estamos compartilhando uma atualização sobre nosso trabalho para criar um dispositivo wearable que não é invasivo e que permite a digitação das pessoas apenas imaginando o que querem dizer. Nosso progresso mostra um potencial real em como os futuros insumos e interações com os óculos de realidade aumentada podem aparecer um dia", revelou Andrew Bosworth em sua conta do Twitter.

A companhia também está explorando o uso de monitores de pulso que verificam o consumo de oxigênio pelos neurônios, detectando assim a atividade cerebral. Estas conquistas, no entanto, ainda podem levar uma década para serem concluídas, segundo os próprios pesquisadores do Facebook.

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Os cientistas dizem que, atualmente, o sistema é volumoso, lento e não confiável, mas que o potencial é significativo. "Embora a medição da oxigenação não nos permita decodificar sentenças imaginadas, ser capaz de reconhecer comandos imaginários como 'casa, 'selecionar' e 'excluir' traria maneiras completamente novas de interagir com sistemas de realidade virtual atuais e o óculos de realidade virtual de amanhã", diz a empresa.

Existe ainda a preocupação com a privacidade e segurança dos usuários, segundo Mark Chevillet, diretor de pesquisa do Facebook Reality Labs. O especialista conta que é possível reconhecer quando a tecnologia avançou além do possível para garantir a proteção da informação.

"O design neuroético é um dos principais pilares de nosso programa. Queremos ser transparentes sobre o que estamos trabalhando para que as pessoas possam nos informar sobre suas preocupações com essa tecnologia", conta.

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Fonte: Tech CrunchTech Facebook